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A crise do Iraque em 2003: o fim do consenso atlantista na política externa?

Autor(es): Jesus, Ricardo Alexandre Correia cv logo 1

Data: 2012

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10362/9265

Origem: Repositório Institucional da UNL

Assunto(s): Atlantismo; Interesse nacional; Iraque; Política externa; Portugal; Partido Social Democrata (PSD); Partido Socialista (PS); Centro democrático social (CDS)


Descrição
Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais na vertente de Estudos Políticos de Área Esta dissertação tem como objectivo primordial responder à questão que lhe dá título: houve ou não uma ruptura no consenso entre os partidos do “arco da governação” (PS, PSD e CDS), em torno da opção atlantista na política externa portuguesa, durante a crise do Iraque em 2003. O 11 de Setembro expôs o mundo a novas ameaças e obrigou a uma redefinição da política externa de muitos actores da cena internacional. Os Estados Unidos da América reorientaram, de forma grave, a sua estratégia de segurança nacional e iniciaram um combate ao terrorismo internacional que provocou, um ano após os atentados, uma discussão complexa em torno da eficácia do sistema internacional nascido das cinzas da Segunda Guerra Mundial. Neste contexto teve início outra discussão: o papel dos Estados Unidos no presente e no futuro das relações internacionais. A complexidade do contexto mundial e a inflexibilidade de alguns protagonistas provocou uma grave crise nas relações transatlânticas. Portugal não ficou de fora desta discussão e desempenhou, de forma algo inesperada, um papel de algum significado durante a crise do Iraque em 2003. Assim, centrada na questão do enquadramento histórico-diplomático da posição portuguesa, fundamentalmente a nível político, durante a crise do Iraque em 2003, esta investigação pretende enquadrar as decisões do governo de Durão Barroso e as posições tomadas pela oposição parlamentar, numa conjuntura internacional de grande complexidade, seguramente a mais delicada que a relação transatlântica enfrentou desde o fim da Guerra Fria. A análise proposta leva igualmente em conta um factor incontornável na formulação da política externa dos estados democráticos, a opinião pública – aqui presente tanto ao nível das sondagens que se realizaram no período em apreço, como no plano dos agentes que os órgãos de comunicação de massa requisitaram para comentar a actualidade internacional.
Tipo de Documento Dissertação de Mestrado
Idioma Português
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