Autor(es):
Vaz, João
Data: 2011
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10362/7606
Origem: Repositório Institucional da UNL
Descrição
Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em
Engenharia Informática Os avanços registados recentemente ao nível do hardware tornaram possível melhorar
a performance e eficiência da aplicações em geral através da computação paralela. Com
este aumento dos recursos disponíveis, os sistemas computacionais evoluíram no sentido
de exigir uma maior fiabilidade, disponibilidade e tolerância a falhas arbitrárias (bizantinas).
Um componente que exiba comportamentos bizantinos, continua a responder aos pedidos,
mas a produzir valores incorrectos. A detecção deste tipo de falhas é um processo
complexo, uma vez que estas podem permanecer dormentes durante longos períodos de
tempo. A solução passa por implementar algoritmos de tolerância a falhas bizantinas
(BFT) robustos, baseados em replicação e em protocolos de consenso que, no entanto,
têm um impacto negativo no desempenho. De entre as técnicas que podemos aplicar
para limitar esta perda, existem duas que queremos salientar: a introdução de operações
concorrentes nos servidores e a utilização de execução especulativa. O mecanismo de
invocações remotas da linguagem Java (RMI) permite transportar para as aplicações distribuídas
o modelo de programação das aplicações não distribuí- das. Este mecanismo
é suportado por uma arquitectura cliente/servidor que, apesar de apresentar uma boa
performance, torna estas aplicações pouco tolerantes a falhas. Assim, o nosso objectivo
é introduzir tolerância a falhas bizantinas em aplicações RMI, através de um mecanismo
de replicação implícito.
Para testar o nosso trabalho, efectuámos testes utilizando o JNFS, um sistema de
ficheiros distribuído implementado sobre RMI. Os resultados permitem concluir que o
uso de execução especulativa minimiza o impacto dos algoritmos de tolerância a falhas
bizantinas.
Tipo de Documento
Dissertação de Mestrado
Idioma
Português
Orientador(es)
Preguiça, Nuno; Lourenço, João