Autor(es):
Ribeiro, Fernando
Data: 1998
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10362/7457
Origem: Repositório Institucional da UNL
Descrição
«Hast du», so fragte er ihn einst, «hast auch du vom Flusse jenes
Geheime gelemt: daB es keine Zeit gibt?»
(...)
«Ja, Siddhartha (...) daB der FluB überall zugleich ist, am Urspmng
und an der Mündung, am Wasserfall, an der Fãhre (...)überaU, zugleich,
und daB es für ihn nur Gegenwart gibt, nicht den Schatten Zukunft?»
«Dies ist es», sagte Siddhartha. «Und ais ich es gelemt hatte, da sah
ich mein leben an, und es war auch ein FluB, (...). Es waren auch
Siddharthas frühere Geburten keine Vergangenheit, und sein Tod und
seine Rückkehr zu Brahma keine Zukunft. Nichts war, nichts wird sein;
alies ist, alies hat Wesen und Gegenwart.» (GW V, p. 436) («Também
tu», perguntou-lhe assim uma vez, «também tu aprendeste com o rio
aquele seu segredo: que o tempo não existe?» (...)
«Sim Siddhartha», disse. «(...) queres dizer que o rio é sempre o
mesmo, em toda a parte, na fonte, na foz, nas quedas de água, junto ao
molhe (...) sempre o mesmo e que para ele apenas existe o presente, não a
sombra do futuro?»
«É isso», disse Siddhartha. «Logo que o aprendi, passei em revista
toda a minha vida; também era um rio. (...) Também as vidas anteriores
de Siddhartha não pertenciam ao passado, nem a sua morte, o seu retomo
a Brahma ao futuro. Nada fora, nada seria; tudo é, tem ser e presente.»)