Autor(es):
Marques, Maria Emília Ricardo
Data: 1980
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10362/4231
Origem: Repositório Institucional da UNL
Assunto(s): Educação
Descrição
Revista da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, N.1(1980) Em 1972, as opções teóricas que o Guia de Alfabetização
Funcional enunciou vão deixar marcas em todos os processos
de alfabetização que nele se basearam, quer no próprio estudo
do meio e da população a alfabetizar, quer na planificação de
métodos e de programas. Estes assumiram, consequentemente,
em geral, duas direcções complementares: por um lado, estágios
técnico-prof issionais para operários e camponeses, por exemplo;
por outro, cursos básicos de iniciação (leitura/escrita, cálculo,
desenho). Metodologicamente, o caminho marcado, afastava
a pedagogia «de adultos» (educação permanente) da que
era/é/devia ser praticada a outros níveis etários.
No campo da alfabetização, foi com Paulo Freire que se
começou a repensar o estatuto conjunto daquilo que chamarei
os três pólos da dinâmica didáctica: aprendizes, monitor-guia,
material de ensino.