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O Retrato de Dom Sebastião: Costa Pinheiro ou a ‘desmitificação’ da retratístic...

Autor(es): Marques, Bruno cv logo 1

Data: 2008

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10362/12608

Origem: Repositório Institucional da UNL

Assunto(s): Costa Pinheiro; D. Sebastião; Retrato; Neo-figuração; Pintura; Anos 60 do século XX


Descrição
Revista do IHA, N.5 (2008), pp.188-207 Na série dos Reis, Costa Pinheiro desvirtua uma amálgama de signos provenientes da estatuária, da heráldica e da iconografia das cartas de jogar, em função de um jogo poético que confunde ironicamente lenda, memória e história no mesmo horizonte de representação. Desígnio que antecipa a verve “anti-zarco” de João Cutileiro, ao exortar uma desmitificação dos estereótipos naturalizados pelos esquemas iconológicos que a estatuária oficial estadonovista veicula. Como alternativa à dissolução do género, corrompido na sua “lei” (efeito da arbitrariedade radical que liberta o significante neo-figurativo do lastro do sujeito/referente que o consubstanciava), supõe-se uma ideia de retrato expansivo e permeável, que se firma em permanente extravasamento. Estatuto que não o nega, antes o desloca ante as suas estipulações históricas mais ortodoxas.
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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