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Designação dos limites : o trabalho do nome na constituição da obra de arte mod...

Autor(es): Cruz, Maria Teresa Pimentel Peito cv logo 1

Data: 1989

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10362/11981

Origem: Repositório Institucional da UNL

Assunto(s): Obras de arte; Pintura; Arte; Nominalismo; Estética; Filosofia da Arte; Modernidade; Iconologia


Descrição
Dissertação de Mestrado em Comunicação Social Há mais de um século atrás, há mais de 150 anos, um primeiro vaticíno de morte recaiu sobre a arte e, desde então, a reflexão sobre ela não pode mais pensar sem essa sombra, confirmando-a, aceitando-a, ou renegando-a. Esse vaticínio foi o de Hegel, nas Aesthetischen Lehren, (redigidas entre 1815 e 1829), curiosamente, no momento culminante, e pelo sistema mais acabado do idealismo ocidental. A arte é dita algo de passado (ein Vergangenes), o que equivale antes de mais a postular a sua natureza intrinsecamente histórica. Um século depois, outro grande pensador, Martin Heidegger, aceitando ainda reflectir sobre a arte, fá-lo porém no ensombramento das palavras de Hegel. Pensamento de compromisso, porque continuam a existir obras de arte, mas que poderão não ser mais do que o corpo em degradação da arte, uma vez que esta, como sugere Heidegger, poderá levar séculos a perecer. Corpo abandonado por um Espírito, por uma Ideia, por uma Verdade, que deixaram de irradiar nele uma presença. Corpo, sem ser, portanto. Carpe de um ontologia agora insustentável - a da obra de arte.
Tipo de Documento Dissertação de Mestrado
Idioma Português
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