Ajuste de fusibilidade de argilas para a produção de agregados leves

• Author(s): Rei, Hugo Alexandre Fernandes Gonçalves
• Date: 2011
• Persistent ID: http://hdl.handle.net/10773/10495
• Origin: RIA - Repositório Institucional da Universidade de Aveiro
• Subject(s): Engenharia de materiais; Argilas; Agregados (Materiais de construção)
• Document Type: Master Thesis
• Language: Portuguese
• Advisor(s): Labrincha, João António; Rocha, Fernando

Description

Este estudo centrou-se na caracterização de materiais argilosos utilizados na produção de agregados leves do grupo Saint-Gobain em Portugal. A principal preocupação é resolver o problema da fusibilidade que inibiu a expansão dessas matérias-primas quando acionados. A introdução de percentuais variáveis de carbonato de cálcio nas formulações (2, 4, 6, 10, 20%) foi apresentada como solução e desenvolvida neste trabalho. As amostras foram objeto de caracterização completa através da análise química (FRX), análise mineralógica, análise granulométrica e análise térmica. Para efeito de comparação, as misturas de outras produções do mesmo grupo (Noruega, Dinamarca e Polónia) foram também estudadas. As seis misturas de argila da unidade industrial de Avelar testadas mostraram composições semelhantes dominadas principalmente por quartzo (34-25O/0),ilite (30-25%), esmectite (=15*/0), caulinite (=8%) e carbonatos (3-6%). A diferença é óbvia quando comparado com amostras de Dinamarca, Noruega e Polónia, que apresentam maior teores em carbonato (12-29%) e feldspato (9-12%). Esta diferença na composição entre os dois grupos de misturas argilosas explorada foi bem expressa no comportamento tecnológico por uma melhor expansibilidade da Dinamarca, Noruega e materiais Polónia (atingir 101% a 11 50°C) em comparação com as argilas de Avelar (principalmente de 47-70% em 1180' C). Os melhores resultados foram obtidos pela adição de uma percentagem de 6% de carbonato de cálcio. O efeito imediato foi um aumento na expansão (80%) e absorção de água (553%) e redução da densidade aparente (0,3glcm3). Mestrado em Engenharia de Materiais