Author(s):
Ribeiro, J. Cadima
Date: 2007
Persistent ID: http://hdl.handle.net/1822/7855
Origin: RepositóriUM - Universidade do Minho
Description
Se é sabido que a Economia, como ciência, se preocupa com a realização de escolhas
de utilização de recursos escassos no quadro da satisfação de necessidades individuais
ou sociais, afigura-se bem mais problemático dizer o que é ser economista hoje, em
Portugal. A dificuldade que se anota levou-me, não há muito tempo, a exprimir
embaraço quando essa questão me foi colocada, à semelhança de outros conhecidos
colegas de “profissão”. Embora talvez não devesse ser assim, a dificuldade da questão
alargou-se nos últimos tempos, não apenas em razão da complexificação das
economias mas, igualmente, da transformação porque passam os curricula do ensino
superior. É que, embora uma melhor adequação das formações oferecidas às
necessidades das empresas e da sociedade fosse o grande argumento invocado pelo
decisor político para precipitar a mudança, o acolhimento das “novas” formações pelo
mercado de trabalho ficou fora da equação. É destes problemas difíceis e deste
paradoxo que esta comunicação fala.