Author(s):
Alves, José Ferreira
; Silva, Maria das Dores Ferreira da
Date: 2006
Persistent ID: http://hdl.handle.net/1822/5982
Origin: RepositóriUM - Universidade do Minho
Subject(s): Processos de luto; Adultos; Adultos idosos; Teoria da oscilação
Description
A perspectiva do “trabalho de luto”, proposto por Freud constituiu, durante décadas, o modelo explicativo dominante de compreensão do processo de luto. Contudo, visto numa perspectiva cognitiva, o “trabalho de luto” representa uma visão da cognição humana marcada sobretudo por uma competência associativa e da qual poderão estar ausentes os processos superiores de consciência, volição e intenção – o que em termos de processo de luto levaria a que ele fosse sobretudo um processo de orientação cognitiva para a perda. Stroebe & Schut (1999) conceptualizam o processo de luto como um processo duplo em que necessariamente há tanto orientações para a perda como orientações para o restabelecimento.
O que fará de um processo de luto um processo bem sucedido é a natureza oscilatória dessas orientações. Com base em entrevistas a 20 pessoas viúvas dos 38 aos 88 anos, construímos um manual de observação e codificação narrativa do processo de luto (Silva & Ferreira-Alves, 2005) baseado nesse processo duplo proposto por Stroebe e Schut. Nesta apresentação voltamos a esse manual para fundamentarmos e completarmos essa leitura narrativa com base numa proposta de Beevers (2005) que distingue entre um modo de processamento associativo, reflexivo e associativo-reflexivo The view of “grief work” as proposed by Freud has been during several decades the main large view for understand bereavement process. However in a cognitive view, the grief work hypothesis can be seen as a view in which human cognition is processed as an associative skill and from which we can not see higher processes of consciousness, volition and intention. Stroebe & Schut (1999) conceptualize mourning process as a dual process mode in which there are not only loss orientations (as represented by the grief work hipothesis) but also restoration orientations. What will make a mourning process a successfully transition would be precisely the oscillation between the two modes of processing the transition.
We construct a manual for coding narratives of mourning, according to the dual process model proposed by Stroebe and Schut; Then, we interview 20 widows and grounded by their narratives we refine our manual. In this new presentation we will add to the previous work a more sensible foundation based on the work of Beevers (2005) that distinguish between an associative, a reflexive and an associative-reflexive processing mode.