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An??lise dos resultados do inqu??rito sobre dados cient??ficos produzidos na Un...

Author(s): Rodrigues, Eloy cv logo 1 ; Boavida, Clara cv logo 2 ; Truta, Raquel cv logo 3 ; Pr??ncipe, Pedro cv logo 4 ; Carvalho, Jos?? cv logo 5 ; Saraiva, Ricardo cv logo 6

Date: 2014

Persistent ID: http://hdl.handle.net/1822/29948

Origin: RepositóriUM - Universidade do Minho

Subject(s): Dados Cientificos; Research data; Universidade do Minho


Description
Os dados que fundamentam este relat??rio encontram-se dispon??veis em: http://hdl.handle.net/1822/29949 O presente estudo foi desenvolvido pelos Servi??os de Documenta????o da Universidade do Minho, no ??mbito do plano de interven????o 2014-2015 para os servi??os de suporte ?? gest??o dos dados cient??ficos na UMinho que estabelece como primeira a????o a an??lise da realidade da gest??o dos dados cient??ficos produzidos na UMinho. Este relat??rio apresenta os resultados do inqu??rito por question??rio realizado junto dos investigadores e centros de investiga????o da Universidade do Minho, que teve como objetivo proporcionar um melhor conhecimento sobre os dados cient??ficos que s??o gerados no ??mbito da investiga????o produzida na Universidade do Minho, procurando identificar o tipo de produ????o de dados e as pr??ticas de gest??o associadas e averiguar a pertin??ncia de servi??os de suporte neste dom??nio. O question??rio que consubstancia o presente estudo foi composto por 53 perguntas e estruturado em tr??s grupos de quest??es. O primeiro grupo caracterizou o perfil do investigador participante no estudo. O segundo grupo caracterizou o n??vel do conhecimento, opini??o e atitude face ?? curadoria e gest??o de dados cient??ficos. Por fim, o terceiro grupo caracterizou o acervo de dados cient??ficos que cada investigador ou centro de investiga????o det??m. O question??rio foi respondido exclusivamente via web com recurso ?? plataforma LimeSurvey, entre 14 de mar??o e 17 de abril de 2014, tendo sido recolhidas 226 respostas completas. A caracteriza????o dos participantes do estudo revelou que mais de metade dos participantes no inqu??rito pertence ?? Escola de Engenharia (EE) (55,8%) seguindo-se a Escola de Ci??ncias (EC) com 13,7% de respostas. A maioria dos participantes no inqu??rito ?? docente universit??rio (54,9%), representando os bolseiros de investiga????o 27,0% das respostas. A maioria dos participantes teve participa????o em projetos (52,2%) e 35% indiciou assumir a coordena????o de projetos. As respostas distribu??ram-se por todos os dom??nios cient??ficos sendo o mais representativo o da engenharia e tecnologia com 50,4% das respostas. A distribui????o por g??nero foi de 51,3% participantes do sexo masculino e 48,7% do sexo feminino. A esmagadora maioria (92,9%) dos participantes afirmou possuir dados cient??ficos resultantes das investiga????es que realizam na Universidade do Minho. Aproximadamente metade dos participantes que possuem dados cient??ficos (41,9%) realizou a sua investiga????o integrado numa equipa de trabalho e com os dados geridos em grupo. O tipo de dados mais produzidos foram os dados experimentais (74,8%), seguido de dados estat??sticos (47,6%), de imagens (41,4%) e de dados num??ricos (36,2%). Cerca de um ter??o dos participantes que respondeu possuir dados cient??ficos n??o tem conhecimento exato do volume aproximado de dados acumulados por si ou pelo seu grupo de investiga????o (24,8%) e cerca de um ter??o afirmou que o volume dos seus dados cient??ficos n??o ultrapassa os 10 GB (8,6% menos de 1GB e 24,3% entre 1 e 10 GB). A grande maioria dos que responderam ao inqu??rito realizou com regularidade c??pias de seguran??a dos dados cient??ficos produzidos (81,0%), sendo o respons??vel pela execu????o dessas c??pias de seguran??a o participante de projeto (49,4%). Para 29,4% dos participantes essas c??pias foram feitas ad hoc, ou seja sem periodicidade definida, ou mensalmente (22,4%) e preservam todo e qualquer tipo de dados cient??ficos (86,5%), na sua maioria, usando discos externos (80,0%) ou discos de PC (52,4%). Quando questionados sobre a exist??ncia de um plano para a gest??o de dados resultantes da sua investiga????o, 80,5% dos participantes do inqu??rito indicou n??o possuir um plano, sendo o motivo mais referido para explicar esse facto a inexist??ncia de pol??ticas de gest??o de dados no seio do seu grupo de investiga????o (31,4%). Aqueles que afirmaram possuir um plano para a gest??o de dados (19,5%) apontaram como principal raz??o para o seu desenvolvimento o facto de ser um requisito da investiga????o para aceder, analisar e consultar dados de outros (43,9%). Ap??s a conclus??o de uma investiga????o, 60,9% dos participantes referiu reutilizar com muita frequ??ncia em outros projetos de investiga????o os dados produzidos por si ou pelo seu grupo de investiga????o, nomeadamente em disserta????es de mestrado (59,1%) e em teses de doutoramento (56,2%). As respostas indiciam que a maioria dos dados cient??ficos obtidos no ??mbito da investiga????o cient??fica realizada permanece em acesso restrito ao grupo ou projeto (57,5%). A maioria dos participantes referiu n??o permitir que outros pudessem aceder aos dados produzidos por si ou pelo seu grupo de investiga????o (56,2%). Os restantes 43,8% afirmaram-se dispon??veis para partilhar os dados entre o grupo de investiga????o (59,8%), entre alunos/colegas do departamento (39,1%), entre alunos/colegas da institui????o (37,0%) e como suporte ??s publica????es (31,5%). As quest??es que mais preocupam os inquiridos que possuem dados cient??ficos foram a confidencialidade e direitos de propriedade intelectual (79,0%), sendo que 92,4% nunca foi instado a colocar, fora do ??mbito de uma publica????o, os seus dados cient??ficos em acesso aberto. Os que afirmaram ter colocado, fora do ??mbito de uma publica????o, os seus dados cient??ficos dispon??veis em acesso aberto referiram que disponibilizaram os dados cient??ficos em redes sociais, como por exemplo ResearchGate e LinkedIn; especificando que tal foi realizado por solicita????o de outros investigadores, por recomenda????o da Comiss??o Europeia ou da pr??pria universidade e para publica????o em revistas cient??ficas de acesso aberto. Relativamente ao projeto-piloto de dados abertos da Comiss??o Europeia no ??mbito do programa quadro Horizonte 2020, 83,8% afirmou n??o ter conhecimento deste projeto. Sobre o acervo de dados existente na Universidade do Minho, 69,0% respondeu que devem ser preservados os dados brutos obtidos atrav??s de instrumentos e documentos de texto (ex. Word, PDF), 67,6% a folha de c??lculo e 59,0% apontou as imagens, digitaliza????es ou raios X. Sobre a previs??o do esfor??o associado ?? cria????o de dados cient??ficos, 33,8% indicou ser de meses, 28,1% de anos e 20,0% de semanas. Relativamente ao per??odo de preserva????o de dados cient??ficos, 26,7% dos participantes responderam que este per??odo deve corresponder entre 2 a 5 anos ou a 5 a 10 anos. J?? em rela????o ?? frequ??ncia do uso dos dados cient??ficos, 30,0% responderam que fazem um uso semanal, 17,6% usam os dados diariamente e 17,1% mensalmente. Tendo por exemplo um projeto tipo, a dimens??o final estimada dos dados produzidos foi de 1 a 10 GB para 34,3% dos participantes do estudo e de 10 a 100 GB para 30,0%. Quanto ao tipo de servi??os que os respondentes gostariam de ver facultados pela Universidade do Minho relativamente ao acesso dos dados em termos futuros, 72,9% apontaram um sistema de backup de ficheiros como servi??o preferencial, 64,8% preferiram servi??os de armazenamento e preserva????o. A destacar ainda que 40,0% apontou o apoio t??cnico na elabora????o de planos de gest??o de dados como um servi??o necess??rio e nesta linha 32,9% indicaram a forma????o e consultoria na gest??o de dados cient??ficos. Por ??ltimo, 19,0% dos participantes manifestaram o seu interesse em participar num projeto promovido pela Universidade do Minho no ??mbito da curadoria de dados cient??ficos.
Document Type Report
Language Portuguese
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