Num ano cheio de regula????o, a RTP continuou sob suspeita de inger??ncia pol?...

• Autor(es): Lopes, Felisbela ; Sousa, Helena
• Data: 2006
• Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/1822/29898
• Origem: RepositóriUM - Universidade do Minho
• Assunto(s): ERC; Televis??o
• Tipo de Documento: Parte ou capítulo de livro
• Idioma: Português
• Editor(es): Pinto, Manuel; Fidalgo, Joaquim

Descrição

[Excerto] Este foi o ano em que a Entidade Reguladora para a Comunica????o Social tomou posse, demonstrando um assinal??vel dinamismo que se traduziu em c??leres e extensos estudos sobre a informa????o televisiva. Este tamb??m foi o ano em que o Governo apresentou v??rios projectos legislativos em mat??ria do audiovisual, nomeadamente do servi??o p??blico de TV, procurando criar mecanismos que garantissem a independ??ncia editorial. Este foi ainda o ano em que o Provedor do Telespectador da RTP iniciou fun????es, dispondo de um programa semanal em hor??rio nobre. Este esfor??o de regula????o n??o se traduziu na percep????o social de um desej??vel, e necess??rio, distanciamento entre a TV p??blica e os pol??ticos. Pelo contr??rio. Durante o segundo semestre de 2006, a RTP esteve permanentemente sob suspeita de inger??ncia pol??tica. Cr??ticos de televis??o, pol??ticos dos partidos de oposi????o e acad??micos acusaram o servi??o p??blico de televis??o de ceder a press??es do Governo. No cerne desta reiterada acusa????o, est?? um problema que se arrasta desde o nascimento da RTP: a nomea????o do respectivo Conselho de Administra????o (CA) por parte do Governo, um processo que coloca o operador p??blico sob a permanente acusa????o de depend??ncia em rela????o ao (partido do) poder executivo.