Author(s):
Costa, Sara de Jesus Oliveira Matos
Date: 2013
Persistent ID: http://hdl.handle.net/1822/29073
Origin: RepositóriUM - Universidade do Minho
Subject(s): Esquemas mentais; Educação histórica; Educação geográfica; Aprendizagem construtivista; Mental schemes; History education; Geographical education; Constructivist learning
Description
Relatório de estágio de mestrado em Ensino de História e de Geografia no 3º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário O presente Relatório de Intervenção Pedagógica reporta a uma experiência de
investigação-ação sobre a importância dos Esquemas Mentais na aprendizagem da História e da
Geografia, levada a cabo em duas turmas do 7º ano de escolaridade, na escola EB 2,3 André
Soares, situada na cidade de Braga.
Neste projeto de Intervenção procurou-se responder à seguinte grande questão:
Como é que os alunos representam mentalmente esquemas sobre um tema Histórico e um
tema Geográfico, com base na interpretação de um conjunto de fontes?
Este estudo, desenvolvido em contexto de sala de aula, focalizou a exploração dos
seguintes conteúdos programáticos: “O desenvolvimento económico, relações sociais e poder
político nos séculos XII a XIV”, na disciplina de História, e o “Relevo” que está contemplado no
grande tema o “Meio Natural”, na disciplina de Geografia.
Os instrumentos utilizados nas duas disciplinas para a recolha de dados a analisar,
foram uma ficha de trabalho individual com uma questão orientadora que propunha a
construção de um Esquema Mental. Neste, cada aluno teria de elaborar, no final da exploração
temática, um esquema síntese dos vários conceitos relacionados com a mesma, interligando-os
de forma o mais coerente possível, e uma ficha metacognitiva composta por três questões, tendo
por objetivo promover a autorreflexão sobre os conhecimentos aprendidos pelos alunos, e
sobretudo, a pertinência do conhecimento e estratégias de trabalho que os alunos adquiriram na
elaboração de Esquemas Mentais.
Entre os métodos de análise, destacam-se dois: 1) a análise de conteúdo para mostrar os
conceitos que os alunos referiram nos seus Esquemas Mentais, bem como os conetores que
utilizaram entre os conceitos; 2) analise indutiva dos tipos de Esquemas Mentais de cariz
descritivo, descritivo/causal e causal.
Desta forma, ao avaliar a importância dos Esquemas Mentais como ferramenta pedagógica
na aprendizagem dos alunos na disciplina de História e na disciplina de Geografia, constatei que
a maior parte dos alunos valorizou o Esquema Mental na sua aprendizagem e, que todos eles
usavam elos de ligação na elaboração dos seus esquemas, apontando umas vezes para um de
cariz descritivo e outras para um de cariz causal. This report on pedagogical intervention presents a research-action experience about the
importance of Mental Schemes in History and Geography learning, implemented in two classes of
7th grade in the EB 2,3 André Soares school in the city of Braga.
In this Project of intervention we tried to answer the following encompassing question:
How pupils represent mentally schemes about a historic issue and a geographic issue,
based on the interpretation of a set of sources?
This study, carried out in classroom context, focused the exploration of the following syllabus
contents: “The economic development, social relations and political power between twelfth and
fourteenth centuries” in the subject of History, and the “Relief” that is inserted in the
encompassing theme “Natural Environment” in the subject of Geography.
The instruments used in both subjects to collect data to be analysed were an individual
worksheet with a guiding question which proposed the construction of a Mental Scheme. In this
scheme, each pupil should elaborate, in the end of the content exploration, a synthesis scheme
about several related concepts, interconnecting them in a coherent way, and a metacognition
worksheet with three questions to promote self-reflection about the learned knowledge, and
above all, the pertinence of the knowledge and the working strategies that pupils acquired during
the elaboration of Mental Schemes.
Among the methods of analysis, we highlight two of them: 1) the content analysis to show the
concepts that pupils referred to in their schemes and the connectors they used; 2) the inductive
analysis about the type of mental schemes in a descriptive, descriptive/causal, and causal ways.
Therefore, when evaluating the importance of the mental schemes as a pedagogical tool in the
pupil’s learning, both in History and Geography, I noticed that the majority of the pupils
appreciated the Mental Scheme in their learning and that all of them used links in their schemes
elaboration, pointing to a more descriptive or a more causal way.