Detalhes do Documento

Jovens, trabalho e cidadania : que sentido(s)

Autor(es): Brandão, Ana Maria, org. cv logo 1 ; Marques, Ana Paula. org. cv logo 2

Data: 2013

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/1822/26455

Origem: RepositóriUM - Universidade do Minho

Assunto(s): Trabalho; Emprego; Precariedade; Jovens; Cidadania


Descrição
Vive-se hoje um período de profunda recomposição do mundo de trabalho e do emprego, fruto da competição internacional e de inovações tecnológicas e informáticas, que sustentam discursos sobre o "fim do trabalho”, o “emagrecimento” dos sistemas produtivos e, fundamentalmente, de “crise” do Estado-Providência. Paralelamente, assiste-se a um enfraquecimento de direitos sociais e vínculos contratuais entre trabalhadores e empresas, que, associado à redução da importância do sindicalismo e dos movimentos sociais, tende a configurar as relações de trabalho sob o signo de precariedade e/ou do desemprego. Daqui resultam alterações profundas nas relações de trabalho, nas posições e identidades laborais, no essencial, na cidadania individual e colectiva. A entrada no mercado de trabalho faz-se, sobretudo, através de modalidades flexíveis ou atípicas (contratos a termo, falsos recibo verde, trabalho temporário, etc.) ou em trabalhos subqualificados e sem correspondência com o perfil de formação profissional do candidato ao emprego. As taxas de desemprego atingem, em Portugal, valores históricos, tendo-se cifrado, no último trimestre de 2011, em 14%. Esta realidade afecta camadas heterogéneas da população, mas atinge sobretudo os mais jovens, cujas trajectórias profissionais tendem a ser marcadas pela transitoriedade, pela intermitência e pela alternância, inscrevendo-os na incerteza face ao futuro e limitando ou comprometendo projectos pessoais, sociais e afectivos. Neste cenário, os novos movimentos sociais protagonizados pelos mais jovens, ressentidos com a ausência de propostas para o futuro, reclamam a dignidade do trabalho e formas de democracia mais participativas. Estas ondas de protesto marcaram o ano de 2011, tanto que a revista Times escolheu "O Manifestante" como a personalidade do ano. Nesta obra, discute-se estas problemáticas e as novas formas de cidadania que as acompanham.
Tipo de Documento Livro
Idioma Português
delicious logo  facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
degois logo
mendeley logo

Documentos Relacionados



    Financiadores do RCAAP

Fundação para a Ciência e a Tecnologia Universidade do Minho   Governo Português Ministério da Educação e Ciência Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento União Europeia