Author(s):
Silva, Sandra Monteiro
; Almeida, Manuela Guedes de
Date: 2003
Persistent ID: http://hdl.handle.net/1822/2551
Origin: RepositóriUM - Universidade do Minho
Description
Com a Revolução Industrial, os critérios para a construção de edifícios afastaram-se
dos princípios bioclimáticos sendo dada maior importância aos critérios económico e
tecnológico. Isto conduziu à construção de edifícios altamente consumidores de energia em
que as condições de conforto são atingidas com recurso a sistemas mecânicos de climatização.
No entanto, a crise energética de 1973 introduziu uma nova forma de entender a
Arquitectura que pretende recuperar algumas das tecnologias do passado, actualmente em
desuso, mas que são eficazes para a obtenção de condições de conforto térmico no interior das
habitações e cujo objectivo é minimizar a utilização de energias de origem fóssil e tirar o
máximo partido da energia solar.
O sector dos edifícios em Portugal é responsável por 22% do consumo de energia e
este consumo tem crescido a uma preocupante taxa de 7.5% ao ano. Nestas condições, a
redução dos consumos energéticos para obtenção de condições de conforto térmico nos
edifícios torna-se uma prioridade e uma das principais metas a atingir a curto/médio prazo.
Com este propósito, deve ser contrariada a tendência crescente do recurso aos sistemas de
climatização, recorrendo antes a sistemas naturais, optimizando-os depois, se necessário, com
sistemas de climatização correctamente escolhidos e dimensionados.