Author(s):
Moraes-Neto, B. N.
; Barros, Joaquim A. O.
; Melo, Guilherme S.
; Eira, Hélder C. A.
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/1822/21517
Origin: RepositóriUM - Universidade do Minho
Subject(s): Betão armado; Laje fungiforme; Punçoamento; Fibras de aço e Modelos analíticos
Description
Desde 1979 que as fibras de aço vêm sendo estudadas como uma alternativa de reforço às estruturas de
betão armado. No que diz respeito ao sistema estrutural de lajes fungiformes, os avanços conseguidos
no campo da ciência dos materiais e das técnicas de construção já permitem a construção de estruturas
onde as lajes são reforçadas praticamente apenas por fibras de aço. Para que este novo sistema
construtivo possa competir com os métodos convencionais é necessário que os modelos teóricos que
descrevem o complexo comportamento da ligação laje-pilar acompanhem a evolução destas técnicas
construtivas. No entanto, ainda não existem regras de projeto que considerem a contribuição das fibras
de aço na resistência ao punçoamento de lajes fungiformes.
Com o intuito de contribuir para o aumento do conhecimento sobre o dimensionamento ao
punçoamento centrado de lajes fungiformes de betão reforçado com fibras de aço (BRFA), o presente
artigo apresenta e avalia o desempenho de quatro formulações semi-empíricas. Esse desempenho foi
avaliado comparando-se os resultados previstos por cada modelo, Vteo, com as respostas experimentais,
Vexp, de 154 lajes que compõem a base de dados (BD) construída para este efeito. As lajes da BD, além
de terem rompido todas por punçoamento, também cobrem uma ampla faixa de resistência à
compressão do betão, f
c
, de taxa de armadura de flexão, ρ, de altura útil das lajes, d, de percentagem
volumétrica de fibras, Vf
, e de esbelteza das fibras, L/D, em que L e D são o comprimento e o diâmetro
da fibra. Além da avaliação da relação Vexp/Vteo, também foi avaliada a influência que os parâmetros f
c
,
ρ, Vf
e L/D exercem sobre a capacidade preditiva dos modelos considerados.