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Geografias maleáveis : de Achill (Irlanda) a Sambala (Cabo Verde)

Autor(es): Sarmento, João Carlos Vicente cv logo 1

Data: 2010

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/1822/20627

Origem: RepositóriUM - Universidade do Minho

Assunto(s): Irlanda; Cabo Verce; Paisagem; Pintura; Periferia


Descrição
Os traços e telas de Paul Henry na ilha de Achill, a re-invenção da paisagem turística da Irlanda, os reposicionamentos cartográficos do país fabricados pelas empresas tecnológicas e pelo governo irlandês, as paisagens criativas, sobrepostas e fantasiadas de John Hinde e Seán Hilley, e o mundo que Sambala material e simbolicamente vai tecendo em Cabo Verde, têm em comum a maleabilidade da geografia e a dinâmica do posicionamento das periferias. A condição de periferia e de isolamento não é fixa ou imutável no tempo, mas é uma qualidade circunstancial e inconstante. Naturalmente que a materialidade da terra e as suas acessibilidades podem ter um papel fundamental na construção da centralidade dos espaços. Mas a forma como vemos a paisagem, como a representamos, como a tratamos, como lhe falamos, como a destilamos e a transmutamos, pode resultar, em determinados contextos, em centralidades muito expressivas.
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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