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SoilProtec - medidas de emergência para proteção do solo pós-incêndios : desenh...

Author(s): Gonçalves, António Bento cv logo 1 ; Vieira, António A. B. cv logo 2 ; Lourenço, Luciano cv logo 3 ; Nunes, Adélia cv logo 4

Date: 2012

Persistent ID: http://hdl.handle.net/1822/19980

Origin: RepositóriUM - Universidade do Minho

Subject(s): Incêndios florestais; Severidade; Erosão do solo; Medidas de emergência; Forest fires; Severity; Soil erosion; Emergency measures


Description
Portugal é anualmente percorrido por incêndios, existindo uma tendência positiva para o aumento anual do seu número e da respetiva área ardida, bem como um aumento da recorrência (Ferreira-Leite et al., 2011) e do número e dimensão dos grandes incêndios (Ferreira-Leite, 2010). Como consequência, aumenta a erosão da camada superior dos solos, onde se localizam, na maioria dos solos portugueses, os únicos nutrientes existentes (Burchet al. 1989; Lourenço e Bento-Gonçalves 1990; Lourenço et al., 1989;Imeson et al. 1992; Shakesbyet al. 1993; Scott &Schulze 1992; Scott 1993; Andreu etal. 1994; Coelho et al. 1995a, b; Piersonet al. 2002, Coelho et al. 2004; Cerdà&Lasanta 2005; Benavides-Solorio&MacDonald 2005, Bento-Gonçalves et al., 2008). Num clima de características mediterrâneas, a máxima exportação dos sedimentos normalmente acontece nos primeiros 4/6 meses após os incêndios (Shakesbyet al., 1993, Bento-Gonçalves e Coelho, 1995, Shakesbyetal., 1996, Walsh, 1998; Ruiz e Luque, 2010, Bento-Gonçalves e Lourenço, 2010, Vega et al., 2010). A maioria dos proprietários florestais não se mostra muitas vezes recetiva ao investimento em medidas de proteção do solo após incêndios, devido ao baixo rendimento e ao alto risco que o investimento na floresta implica.Assim, o projeto SoilProtec - Medidas de emergência para proteção de solos após incêndios florestais (Financiado pelo CEGOT – Centro de Estudos em Geografia e Ordenamento do Território.) visa testar medidas de emergência, de baixo custo, a aplicar na proteção de solos, imediatamente após incêndios florestais de baixa/média severidade, com base em medições efetuadas em povoamentos de Pinuspinaster na serra do Gerês. Portugal is traversed each year by fires, showing a positive trend for an annual increase in their number and in the area scorched, as well as an increase in the recurrence of fires (Ferreira-Leite et al., 2011) and occurrence of large fires (Ferreira-Leite, 2010). As a consequence, the erosion of the top layer of soil occurs. In most Portuguese soils, it is in these layers that the only nutrients are available (Burch et al. 1989; Lourenço e Bento-Gonçalves 1990; Lourenço et al., 1989; Imesonet al. 1992; Shakesbyet al. 1993; Scott & Schulze 1992; Scott 1993; Andreu et al. 1994; Coelho et al. 1995a, b; Pierson et al. 2002, Coelho et al. 2004; Cerdà&Lasanta 2005; Benavides-Solorio& MacDonald 2005, Bento-Gonçalves et al., 2008). In a climate of Mediterranean characteristics, the export of sediments and nutrients usually occurs within the first 4 / 6 months after the fire, so it is essential to study and implement a set of solutions that reduce the loss of materials (Shakesbyet al., 1993, Bento-Gonçalves e Coelho, 1995, Shakesbyetal., 1996, Walsh, 1998; Ruiz e Luque, 2010, Bento-Gonçalves e Lourenço, 2010, Vega et al., 2010). Most measures to protect the soil after fires are relatively expensive and difficult to apply. Thus, the project Soil Protec - Emergency measures to protect soils after forest fires (Funded by CEGOT – Centro de Estudo sem Geografia e Ordenamento do Território) - aims to test low cost treatments to reduce soil erosion immediately after low/medium severity forest fires in Pinuspinaster stands in the northwest of Portugal.
Document Type Article
Language Portuguese
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