Autor(es):
Neto, T. Lino 
Data: 2011
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/1822/15845
Origem: RepositóriUM - Universidade do Minho
Assunto(s): Diversidade; Microbiologia
Detalhes do Documento
Abordagens moleculares no estudo da diversidade microbiana
Descrição
A importância dos microrganismos na manutenção da vida na Terra é reconhecida por todos. Estes organismos microscópicos são relevantes em áreas tão diversas como a Saúde, Agricultura, Indústria ou Ambiente. O número estimado de todas as espécies é de 100 milhões, das quais 2 milhões foram formalmente descritas. Das cerca de 1,5 a 3,5 milhões de espécies fúngicas que se estimam existir, apenas 5% se encontram descritas. Tradicionalmente, a identificação de espécies de fungos baseia-se no seu isolamento e análise da morfologia das suas estruturas reprodutoras. Embora de grande utilidade, a caracterização morfológica é limitada devido ao reduzido número de caracteres que podem ser analisados, da dependência das condições de cultura e das variações intrínsecas do microrganismo. Actualmente, métodos moleculares baseados na sequenciação do espaçador interno do transcrito de rDNA (ITS) têm vindo a ser utilizados na identificação eficaz de espécies fúngicas. Estudos populacionais têm recorrido à amplificação da região ITS e comparação dos perfis electroforéticos em gradientes desnaturantes (DGGE ou TGGE) de diferentes amostras. Recentemente, o desenvolvimento de técnicas de sequenciação massiva permitiram a emergência de uma nova área- a metagenómica - que pode ser aplicada a comunidades de microrganismos sem a necessidade de os isolar ou cultivar. Este facto adquire especial relevância por se estimar que apenas 17% dos fungos serão capazes de ser cultivados in vitro. Nesta apresentação serão abordados as estratégias que permitiram a evolução da metagenómica. Os desafios da identificação de microrganismos em comunidades serão discutidos, focando o caso particular da diversidade fúngica em amostras de solos.
A importância dos microrganismos na manutenção da vida na Terra é reconhecida por todos. Estes organismos microscópicos são relevantes em áreas tão diversas como a Saúde, Agricultura, Indústria ou Ambiente. O número estimado de todas as espécies é de 100 milhões, das quais 2 milhões foram formalmente descritas. Das cerca de 1,5 a 3,5 milhões de espécies fúngicas que se estimam existir, apenas 5% se encontram descritas. Tradicionalmente, a identificação de espécies de fungos baseia-se no seu isolamento e análise da morfologia das suas estruturas reprodutoras. Embora de grande utilidade, a caracterização morfológica é limitada devido ao reduzido número de caracteres que podem ser analisados, da dependência das condições de cultura e das variações intrínsecas do microrganismo. Actualmente, métodos moleculares baseados na sequenciação do espaçador interno do transcrito de rDNA (ITS) têm vindo a ser utilizados na identificação eficaz de espécies fúngicas. Estudos populacionais têm recorrido à amplificação da região ITS e comparação dos perfis electroforéticos em gradientes desnaturantes (DGGE ou TGGE) de diferentes amostras. Recentemente, o desenvolvimento de técnicas de sequenciação massiva permitiram a emergência de uma nova área- a metagenómica - que pode ser aplicada a comunidades de microrganismos sem a necessidade de os isolar ou cultivar. Este facto adquire especial relevância por se estimar que apenas 17% dos fungos serão capazes de ser cultivados in vitro. Nesta apresentação serão abordados as estratégias que permitiram a evolução da metagenómica. Os desafios da identificação de microrganismos em comunidades serão discutidos, focando o caso particular da diversidade fúngica em amostras de solos.
Tipo de Documento
Documento de conferência
Idioma Português
Idioma Português
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