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Influência das plantas de sapal na biogeoquímica do mercúrio e metilmercúrio: s...

Autor(es): Mendes, Ricardo Manuel Pires cv logo 1

Data: 2012

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10451/9507

Origem: Repositório da Universidade de Lisboa

Assunto(s): Mercúrio; Metilmercúrio; Sapais; Variação sazonal; Diagénese; Teses de mestrado - 2012


Descrição
Tese de mestrado em Química Tecnológica, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2012 O presente trabalho incide num estudo realizado sobre a variação sazonal (inverno/primavera) of biogeoquímica do Hg em sedimentos, águas e plantas em sapais com Hg de distintas origens naturais (origem antropogénica – sapal do Rosário e origem geológica – sapal de Castro Marim) Durante as amostragens foram recolhidas partes aereas de plantas, águas sobrenadantes, cores de sedimentos de zonas colonizadas por plantas (colonizados por S. fruticosa e S. maritima) e de zonas não colonizadas. Foram determinadas a Humidade (%), LOI (%),Eh, pH, %Biomassa (só no caso dos cores com plantas), e concentrações de SO42-, Cl-, HS-, AVS, Hg, Al, Fe, Mn, Hg e MeHg. Os resultados mostram que os teores de Hgsed e MeHgsed do sedimento no sapal do Rosário são uma ordem de grandeza mais elevados do que no sapal de Castro Marim, o que demonstra a contaminação a que o sapal do Rosário foi sujeito. No sapal do Rosário os teores de Hg e MeHg dissolvidos, são maiores no inverno do que na primavera, mas no sapal de Castro Marim, os teores de Hg e MeHg dissolvidos são maiores na primavera, uma vez que podem reter o mercúrio na fração dissolvida. Concluímos também que foram nas raízes das plantas onde houve maiores percentagens de MeHg face ao Hg total, na maioria dos casos, durante a primavera. De uma maneira geral, verificou-se que os teores de Hg e MeHg na biomassa são muito superiores aos teores de mercúrio no sedimento o que é devido ao facto da biomassa subterrânea absorver/adsorver Hg e MeHg existentes no sedimento, acumulando nas raizes. Os teores de Hg e MeHg nas partes aéreas são inferiores aos teores na biomassa subterrânea, tendo um fraco transporte das raízes para as partes aéreas. Our present work focus on a study on the seasonal variation (winter/spring) of mercury biogeochemistry in salt marshes, with the mercury from distinct natural origins (anthropogenic origin - Rosário’s salt marshes, and geologic origin - Castro Marim’s marshes). During the sampling period we also collected aerial portions of local plants, overlaying water samples and sediment cores from colonized (colonized by S. fruticosa and S. maritima) and non-colonized areas. In the laboratory, we determined the Humidity (%), LOI (%), Eh, pH, % of biomass (only in the case of the cores obtained from colonized areas), and were analysed concentrations of Cl-, SO42, HS-, AVS, Al, Fe, Mn, Hg, MeHg. Our results show that the concentrations of Hg and MeHg determined from the solid fraction of the sediment obtained from the Rosário’s salt marshes are of a greater order of magnitude then those determined from the Castro Marim’s salt marshes. These results reveal the degree of contamination the Rosário’s salt marshes underwent. In Rosário’s salt marshes the concentrations of dissolved Hg and MeHg are greater during the winter than in the spring, but in Castro Marim’s salt marshes they are greater in the spring, since they can retain Hg in the dissolved fraction. We also concluded that a greater percentage of MeHg is found in the plants’ roots when compared with the total Hg present, in the majority of cases during the spring. We could generally verify that the concentrations of Hg and MeHg in the biomass are much higher than the concentrations of Hg in the sediment which is due to the fact that the subterranean biomass can absorb/adsorb Hg and MeHg existing in the sediment, collecting them in the plants’ roots. Concentrations of Hg and MeHg in the aerial portions of the plants than in the subterranean biomass, having a weak rate of transport from the roots to the aerial portions.
Tipo de Documento Dissertação de Mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Lopes, Manuel Luís de Sousa Matos, 1957-; Canário, João Alfredo Vieira
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