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Gramáticas emocionais e morais no atendimento policial a vítimas. O caso português

Autor(es): Durão, Susana, 1969- cv logo 1

Data: 2012

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10451/7762

Origem: Repositório da Universidade de Lisboa

Assunto(s): Violência doméstica


Descrição
A legitimidade da ação policial depende da autoridade prática e crença emotiva de que os polícias podem, em última instância, abrir uma janela de possibilidades para o reconhecimento de um direito cidadão: o direito à segurança. Através de explorações etnográficas conduzidas em esquadras de polícia em Portugal e com recurso a entrevistas, proponho-me analisar neste ensaio gramáticas morais e emocionais que regem a ação prática de polícias na relação com vítimas de violência doméstica. Para tal, uso a noção teórico-metodológica de zonas de ambiguidade intersubjetiva. Defendo que a definição de policiamento depende tanto do que os polícias fazem quanto do que escolhem não fazer; o uso de algum tipo de poder é tão flagrante quanto as sucessivas narrativas e práticas da impotência dos polícias (seja esta indignada ou resignada) e de retirada da autoridade policial no ato do policiamento da violência doméstica. Mas será esta impotência manifestada tanto por polícias como por vítimas, em palavras e gestos, uma recusa ao direito da expressão emocional das vítimas?
Tipo de Documento Outro
Idioma Português
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