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O mago e o louco: Fernando Pessoa e Alberto da Cunha Dias

Autor(es): Barreto, José, 1948- cv logo 1

Data: 2012

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10451/6534

Origem: Repositório da Universidade de Lisboa

Assunto(s): Fernando Pessoa; Astrologia; Bruxaria; Loucura


Descrição
Este artigo historia o relacionamento entre Fernando Pessoa e um dos seus amigos próximos, o advogado, jornalista e escritor Alberto da Cunha Dias, durante os últimos vinte e tantos anos de vida do poeta. Como astrólogo que também era, e não meramente como hobby, Pessoa em 1916 foi acusado de ser um “mago” ou “bruxo” por um jornal de Lisboa, na sequência de um caso que envolveu o seu amigo, considerado louco pelos seus familiares e internado num manicómio. A relação de amizade entre os dois manteve-se constante, apesar do recorrente desequilíbrio mental de Cunha Dias. Foi a conselho deste, que em 1934 se encontrava em tratamento num hospital psiquiátrico, que Pessoa declarou ter modificado o título do seu único livro de poesia publicado em português, Mensagem. A afeição do poeta pelo seu infeliz amigo, bem como pelo igualmente perturbado escritor esotérico Raul Leal, está aparentemente relacionada com a frequente alegação por Pessoa do seu próprio desequilíbrio mental e com as suas concepções sobre loucura e génio.
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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