Autor(es):
Santos, António Pedro Cabral dos, 1968-
Data: 2011
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10451/6406
Origem: Repositório da Universidade de Lisboa
Assunto(s): Teses de doutoramento - 2012; Cinematografia; Imagem em movimento; Percepção visual; Percepção da cor
Descrição
Tese de doutoramento, Belas-Artes (Teoria da Imagem), Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes, 2012 A presente investigação pretende abordar as questões relacionadas com a utilização da imagem em movimento, no âmbito específico das artes plásticas, com destaque para a vídeo-instalação. Procura-se circunscrever esses problemas num conceito mais abrangente – a imagem em movimento instalada –, tendo em consideração o facto de esta modalidade específica da imagem se ter expandido muito para além das práticas relacionadas com o âmbito estrito das artes plásticas ou do cinema. Tendências presentes na vídeo-instalação, tendo em conta dois factores: a sua relação com o mundo; a sua influência nas sucessivas gerações que a utilizaram. Neste contexto, ao longo de todo o processo, surge a figura do espectador, cujo corpo é o epicentro e o detonador de uma subjectividade espacial, pois a vídeo-instalação é um dispositivo especial que trabalha o tempo, actuando como se fosse uma projecção na consciência do próprio espectador. Deste modo, imagem, corpo e espaço são a plataforma operacional que permite à emancipação da imagem em movimento instalada, nomeadamente da relação normalizada com o espectador – a mise-on-display, o ecrã duplo e o contexto multimédia são então os modos operatórios da imagem instalada.This research is about the questions related to the utilization of moving image. Within the specific field of fine arts, it focuses the video installation. We pretend to circumscribe these subjects in a broader concept – the installed moving image – taking in account that this specific modality of image expanded itself beyond the practices related to the strict field of fine arts or cinema. Tendencies present in vídeo-installation, bearing in mind two factors: its relation with the world; its influence in the successive generations who have used it. In this context, the spectator remains, throughout the whole process, his body being the epicentre as well as the detonator of a spatial subjectivity, because the video installation is a special device, working time, acting like a projection in the conscience of the viewer. Therefore, image, body and space are the operative platform that permits the emancipation of the moving image, namely from the normalized relation with the viewer – the mise-on-display, the double screen and the multimedia context are then the operative modes of the installed image.