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Formação para a empregabilidade e implicação afectiva dos trabalhadores temporá...

Autor(es): Espada, Mafalda Cristina Ferreira cv logo 1

Data: 2011

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10451/4414

Origem: Repositório da Universidade de Lisboa

Assunto(s): Empregabilidade; Voluntarismo; Trabalhadores temporários; Teses de mestrado - 2011


Descrição
Tese de mestrado, Psicologia (Psicologia dos Recursos Humanos, do Trabalho e das Organizações), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2011 O presente estudo pretende explorar o efeito da formação que promove a empregabilidade e do voluntarismo na implicação afectiva numa amostra de trabalhadores temporários de agência de três organizações do sector industrial (N=279). Mais especificamente, pretende-se investigar o impacto da formação que promove a empregabilidade, interna e externa, na implicação afectiva e o papel do voluntarismo como moderador destas relações. De acordo com a teoria da troca social e com a norma da reciprocidade, esperava-se que a organização ao satisfazer uma necessidade importante dos trabalhadores temporários, i.e., o desenvolvimento da sua empregabilidade, tanto interna como externa, criasse nestes a obrigação de responder reciprocamente com a implicação afectiva. Para além disto, é provável que a procura de flexibilidade dos trabalhadores temporários com elevado voluntarismo os torne menos implicados com a organização, como tal, previa-se que o voluntarismo intensificasse ou atenuasse o efeito da formação que promove a empregabilidade (interna e externa) na implicação afectiva. As hipóteses foram testadas através da realização de regressões hierárquicas e os resultados mostram que a percepção que os trabalhadores temporários têm da formação que recebem como promovendo a sua empregabilidade interna está positivamente relacionada com a implicação afectiva destes com a organização. Os dados revelam que esta relação é mais fraca quando os trabalhadores temporários têm elevado voluntarismo. Não foi encontrada uma relação significativa entre a formação que promove a empregabilidade externa e a implicação afectiva dos trabalhadores temporários, e o voluntarismo não actua como moderador desta relação. The aim of this study was to explore the effect of training that promotes employability and of voluntariness on affective commitment among a sample of temporary agency workers from three industry organizations (N= 279). Specifically, the current study investigated the impact that training that promotes internal and external employability has on affective commitment and the role of voluntariness as a moderator of these relations. According to social exchange theory and the norm of reciprocity, it was expected that the satisfaction of an important need of temporary workers by the organization, i.e., the development of their internal and external employability, would lead to an obligation on the behalf of the workers to respond reciprocally with affective commitment. Moreover, it’s likely that the search of flexibility by temporary workers with high voluntariness will make them less committed with the organization, therefore, it was thought that the voluntariness would deepen or soften the effect of training that promotes (internal and external) employability on affective commitment. The hypotheses were tested by hierarchical regressions and the results show that the perception that temporary workers hold about the training they receive as a promoter of its internal employability is positively related with their affective commitment toward the organization. The data reveal that this relation is weaker for temporary workers with high voluntariness. It wasn’t found a significant relation between training that promotes external employability and the affective commitment of temporary workers, nor did the voluntariness moderate this relation.
Tipo de Documento Dissertação de Mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Chambel, Maria José, 1962-
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