Author(s):
Sousa, Teresa Cristina Pereira Eloi de
Date: 2011
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10451/4124
Origin: Repositório da Universidade de Lisboa
Subject(s): Ensino da língua espanhola; Ensino de línguas estrangeiras; Relatórios da prática de ensino supervisionada - 2011
Description
Relatório da prática de ensino supervisionada, Mestrado em Ensino de Inglês e de Espanhol no 3.º Ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, Universidade de Lisboa, 2011 La competencia sociocultural es parte integrante e indisociable de enseñanza y aprendizaje
de cualquier lengua extranjera. Todos los elementos de referencia, ya sea para la enseñanza de
lenguas en general, como es el caso del Marco común europeo de referencia para las
lenguas: aprendizaje, enseñanza, evaluación (MCER), o para la enseñanza del español en
particular, así lo especifican. Cuando se habla de competencia sociocultural, se habla de la
activación de un conjunto de saberes que permiten hacer un uso eficaz y adecuado de la
lengua en los actos comunicativos en los que el hablante participa. Son los símbolos, las
creencias, los modos de clasificación, el conocimiento de las tradiciones, los presupuestos, las
actuaciones y el lenguaje no verbal que, a través de un tejido de relaciones, se expresan en las
interacciones comunicativas entre los individuos que hablan español. Se trata, pues, de una
cultura que va desde los hitos históricos y culturales hasta los detalles más cotidianos
compartidos por los hablantes de la variedad de español que se ha tomado como punto de
referencia, esto es, el español de España. En este informe o memoria nos centramos
especialmente en este último grupo, estableciendo los respectivos puntos de encuentro y de
contraste con la cultura portuguesa de los alumnos portugueses con los que he trabajado en
estos dos últimos semestres con un grupo de Español (LE II, nivel A1) en la escuela de
enseñanza básica y secundaria Josefa de Óbidos (Lisboa) y en los seminarios de Iniciação à
Prática Profissional III y IV, dentro del programa de la Maestría en Enseñanza que ofrece la
Facultad de Letras de la Universidad de Lisboa. A competência sociocultural é parte integrante e indissociável do ensino e aprendizagem de
qualquer língua estrangeira. Todos os elementos de referência, tanto para o ensino de línguas
estrangeiras em geral, como é o caso do Quadro Europeu Comum de Referência para as
Línguas: Aprendizagem, Ensino, Avaliação (QECR), como para o ensino de Espanhol em
particular, assim o especificam. Quando se fala de competência sociocultural, fala-se da
activação de um conjunto de conhecimentos que permite utilizar a língua de modo eficaz e
adequado nos actos comunicativos em que o falante participa. São os símbolos, as crenças, os modos de classificação, o conhecimento das tradições, os pressupostos, as actuações e a
linguagem não verbal que, através de uma rede de relações, se expressam nas interacções
comunicativas entre os indivíduos que falam espanhol.
Em suma, trata-se da cultura que vai desde os marcos históricos e culturais até aos
pormenores mais quotidianos compartilhados pelos falantes da variedade de espanhol tomada
como ponto de referência, ou seja, o espanhol de Espanha. Neste relatório centramo-nos
especialmente nesta variedade, estabelecendo os respectivos pontos de encontro e de contraste
com a cultura portuguesa do grupo de alunos portugueses de Espanhol (LE II, nível A1) com
os quais trabalhei nestes dois últimos semestres na Escola Josefa de Óbidos, em Lisboa, e nos
seminários de Iniciação à Prática Profissional III e IV, dentro do programa de Mestrado em
ensino da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.