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Stress parental e prematuridade

Autor(es): Baião, Rute Daniela Mateus cv logo 1

Data: 2009

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10451/2140

Origem: Repositório da Universidade de Lisboa

Assunto(s): Stress (Psicologia); Prematuridade; Parentalidade; Teses de mestrado - 2009


Descrição
Tese de mestrado, Psicologia (Psicologia Clínica e da Saúde - Núcleo de Psicologia Clínica Dinâmica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, 2009 No presente trabalho pretende-se caracterizar o stress parental num grupo de mães de bebés prematuros e analisar a relação do stress parental com variáveis sócio-demográficas, referentes à gravidez, ao parto e a características do bebé. Pretende-se ainda explorar a relação do stress parental com variáveis relativas à percepção parental (mães/pais) da forma como se lida com a prematuridade, da interacção com o bebé e dos apoios recebidos. Por último, analisa-se, comparativamente, o stress parental de mães e pais de um grupo de bebés prematuros. Participaram no estudo 30 mães bebés prematuros (com idades entre 1 mês e 3 meses). Participaram também 14 pais, cônjuges de um grupo de 14 mães da amostra referida. O stress parental foi avaliado através do Índice de Stress Parental: Versão para Crianças Mais Novas (1 mês 3 anos). Construiu-se ainda uma Ficha de Recolha de Informação (sócio-demográfica, relativa à gravidez, ao parto e à percepção parental sobre a prematuridade). Os resultados mostram que as mães de bebés prematuros, comparativamente com um grupo de mães da amostra do estudo do ISP (cujos bebés-alvo têm uma idade equivalente), não apresentam níveis mais elevados de stress parental. Este stress associa-se com variáveis sócio-demográficas das mães (idade, etnia e número de filhos), com variáveis relativas à gravidez (gravidezes anteriores, gravidez planeada, preferência pelo sexo do bebé e normalidade com que decorreu a gravidez), ao parto (existência de complicações), e com o peso do bebé à nascença. Sobressai igualmente que uma percepção mais negativa por parte dos progenitores (mãe/pai) acerca da forma como se lida com a prematuridade, da interacção com o bebé e dos apoios recebidos se associa a níveis mais elevados de stress parental em áreas específicas. Por último, verifica-se que as mães e os pais de bebés prematuros não se distinguem significativamente no stress parental experimentado. The present study sets out to characterize parenting stress in a group of mothers of premature babies, and to analyse the relationship among parenting stress and specific variables - socio-demographic, and related to pregnancy, delivery and baby characteristics. It also intends to explore the relationship of parenting stress with variables related to parental perception (mothers/fathers) of how they deal with prematurity, of their interaction with the baby and the support received. Finally, a comparative analysis of parenting stress experienced by mothers and fathers of a group of premature babies was carried out. 30 mothers of premature babies (aged 1 month to 3 years) participated in the study. 14 fathers, the partners of a group of 14 mothers from the above-mentioned sample, also participated. Parenting stress was evaluated through the Índice de Stress Parental [Parenting Stress Index]: Version for young children (1 month-3 years). A form was also designed to obtain specific information (socio-demographic, information related to pregnancy, delivery and parental perception regarding prematurity). The results show that mothers of premature babies, in comparison with a group of mothers from the ISP study sample (whose target babies are of the same age), do not present higher parenting stress levels. Parenting stress is associated with mothers' socio-demographic variables (age, ethnic group and number of children), variables related to pregnancy (previous and planed pregnancies, child sex preference and normality of pregnancy), delivery (presence of complications) and baby weight at birth. It is also salient that a more negative parental perception (mother/father) about how they deal with prematurity, interaction with the baby and received support is associated with higher levels of parenting stress in specific areas. Finally, mothers and fathers of premature babies did not differentiate significantly in the parenting stress experienced.
Tipo de Documento Dissertação de Mestrado
Orientador(es) Santos, Salomé Vieira, 1959-
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