Document details

Repositórios: “como não acreditar nisto…” em 10 lições!

Author(s): Lopes, Sílvia cv logo 1 ; Freire, António Manuel cv logo 2

Date: 2012

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10451/12170

Origin: Repositório da Universidade de Lisboa

Subject(s): Repositórios institucionais; Desenvolvimento e implementação; Stakeholders; Análise SWOT


Description
Introdução: Na sociedade atual, o conhecimento é um fator preponderante para a criação de riqueza e poder económico favorecendo o desenvolvimento tecnológico(1). Nesse sentido, a informação e o acesso a esta torna-se essencial. No entanto, e apesar de cada vez mais ávidos na utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC), os indivíduos nem sempre estão preparados para a evolução e inovação tecnológicas e para a imensa informação que se descobre na Web(2). Num processo de evolução tecnológica não existem muitas diferenças nos procedimentos e/ou necessidades dos indivíduos. Estes continuam a ter necessidade de criar conhecimento, gerar, gerir, organizar, pesquisar e usar informação. As inovações tecnológicas resultaram em mudanças nos processos, métodos e formatos sob os quais a informação é criada e disponibilizada (2). No entanto, e considerando que a produção científica é um recurso imprescindível para a promoção do desenvolvimento científico e das sociedades, a informação deve obedecer a critérios como autenticidade, fidedignidade, validade, disseminação e acessibilidade(3). Se numa fase inicial os periódicos eram produzidos por sociedades científicas, a expansão da atividade de I&D originou uma maior produção de artigos científicos e a profissionalização dos editores. Surgem, então, os editores com fins lucrativos, fomentando a indústria da publicação científica (4). O modelo de publicação da produção científica entra em crise nos finais do século XX (5-6) colocando em causa a acessibilidade e a disseminação dessa produção. Assim, no início do século XXI, deu-se uma “revolução” no modelo de comunicação da produção científica, com a reorganização dos processos e iniciativas dos próprios investigadores, através da Web, que permitem o acesso livre à sua produção, promovendo a comunicação entre investigadores, a integração de comunidades científicas geograficamente dispersas e a partilha de conhecimento(7-9). De forma a garantir um modelo de publicação da produção científica que permita o acesso, a credibilidade, a disseminação e o desenvolvimento científico surgem os repositórios digitais, baseados na filosofia OAI – Open Archive Initiative. A nível internacional desenvolveu-se um conjunto de iniciativas e projetos, designado por Movimento de Acesso Aberto, que pretendia desenvolver e promover o Acesso Aberto à Literatura Científica, nomeadamente, o acesso livre, público e sem custos a determinados recursos digitais – os Recursos Abertos – com respeito pelos direitos de autor e de propriedade intelectual. Apesar das inúmeras iniciativas nacionais e internacionais muitos são os que, por falta de conhecimento e de informação sobre esta temática, continuam à margem do movimento de acesso aberto e da importância dos repositórios institucionais. Objetivos: Este trabalho visa chamar a atenção da comunidade para o que pode colocar em causa o sucesso de algumas iniciativas de implementação de repositórios, demonstrar as mais-valias dos mesmos e “desmontar” as dúvidas e as questões que se colocam no desenvolvimento e implementação de um repositório institucional, sob o ponto de vista de quem implementa e de quem utiliza. Metodologia: Baseado numa análise e evolução do Repositório.UL (Repositório da Universidade de Lisboa) identificam-se as dinâmicas e sinergias inerentes aos diversos intervenientes no processo de constituição de um repositório institucional. Nomeadamente, faz-se uma análise do papel de cada um dos intervenientes (dirigentes, técnicos, utilizador-produtor e utilizador-consumidor), a interação entre eles e o modo como cada um deles influencia o sistema. Por outro lado, identificam-se as principais potencialidades e fragilidades da implementação e desenvolvimento dos repositórios. Discussão: Todos os intervenientes têm um papel fundamental na engrenagem de um sistema. Esta questão poderá ser analisada numa perspectiva interna e numa perspectiva externa, numa micro e numa macro-escala. Foi possível identificar as principais potencialidades e fragilidades da engrenagem, dos seus intervenientes e do ambiente que os rodeia, enquanto elementos fundamentais de todo o sistema. Pretende-se apresentar as principais conclusões desta análise, na perspectiva do “Como não acreditar nisto…”, num formato de “10 Lições”.
Document Type Conference Object
Language Portuguese
delicious logo  facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
degois logo
mendeley logo


    Financiadores do RCAAP

Fundação para a Ciência e a Tecnologia Universidade do Minho   Governo Português Ministério da Educação e Ciência Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento EU