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Análise de vocalizações de vocalizações de golfinhos roazes (Tursiops truncatus...

Author(s): Borges, Ana Sofia Lourenço Rodrigues, 1989- cv logo 1

Date: 2013

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10451/10420

Origin: Repositório da Universidade de Lisboa

Subject(s): Golfinhos; Tursiops truncatus; Comportamento animal; Teses de mestrado - 2013


Description
Tese de mestrado. Biologia (Ecologia Marinha). Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2013 Os golfinhos-roazes (Tursiops truncatus), tal como outros delfinídeos, produzem uma série de vocalizações subaquáticas incluindo sons pulsados (trens de cliques de ecolocalização e outros tipos) e não pulsados (assobios de frequência modulada com função comunicativa). Este estudo examinou emissões de oito golfinhos-roazes no Zoomarine (Algarve) em isolamento e em várias situações sociais, tendo sido adoptada uma estratégia não intrusiva. Um total de 19475 vocalizações foi extraído de 31 amostragens de 15 min, e 1185 assobios com uma boa razão sinal-ruído foram analisados. A sua duração média foi inferior a 1 s e valores médios de frequência da formante fundamental encontraram-se entre os 3,9 kHz e os 9,7 kHz. Constatou-se a existência de uma correlação muito forte entre a frequência inicial e a frequência mínima, e de uma tendência para perfis de modulação de frequência crescentes. A análise de parâmetros acústicos revelou valores de pico de frequência mais elevados para assobios emitidos durante aproximações ao hidrofone e em repouso. Através da inspecção visual de sonogramas, 885 assobios estereotipados foram classificados em 24 categorias de perfis de modulação de frequência. Duas foram exclusivas da díade mãe-cria, e doze foram comuns a todos os animais. Nas amostragens com indivíduos isolados, 421 assobios de 22 categorias foram associados a emissores prováveis. Assobios emitidos pelos machos apresentaram valores superiores de frequência máxima, amplitude de frequências, duração e número de loops. Indivíduos sub-adultos emitiram duas vezes mais assobios que os adultos. Das vinte e duas categorias atribuídas aos emissores prováveis, seis foram emitidas por todos os indivíduos e as restantes foram emitidas por alguns deles, em proporções variáveis. Estes perfis estereotipados foram claramente independentes do comportamento, e são compatíveis, em termos gerais, com o paradigma do assobio-assinatura. Não se verificou a existência de relação entre as taxas de emissão das vocalizações e o horário da amostragem. Common bottlenose dolphins (Tursiops truncatus), as other delphinids, produce a range of underwater vocalizations, both pulsed (echolocation click trains and various other signal types) and unpulsed (frequency-modulated communication whistles). This study examined the emissions from eight captive bottlenose dolphins at Zoomarine (Algarve, Portugal), which were sampled non-intrusively in isolation and in various social situations. A total of 19475 vocalizations was extracted from 31 samples of 15-min duration, and 1185 whistles with good signal-to-noise ratio were analyzed. Their mean duration was just below 1 s and mean frequency range of the fundamental formant was between 3.9 and 9.7 kHz. A strong positive correlation was found between initial frequency and minimum frequency, and there was a clear tendency for increasing frequency modulation contours. Analysis of acoustic parameters showed significantly higher peak frequency values for whistles emitted during exploratory approaches to the hydrophone and during rest. Through visual inspection of sonograms, 885 stereotyped whistles were classified in 24 categories of frequency modulation contours. Two were exclusive to the mother-calf dyad, and twelve were common to all animals. In the recording sessions of segregated individuals it was possible to identify a most-likely emitter for 421 whistles of 22 categories. The whistles attributed to males present higher values of maximum frequency, frequency range, duration and number of loops. Sub-adults emitted more than twice the number of whistles as the adults. Segregated animals also emitted significantly more whistles than those in social groups. Of the twenty-two contour categories assigned to a most-likely emitter, six were produced by all individuals and the remainders were emitted by a few of the animals in variable proportions. These whistle-type emissions were clearly independent from on-going activity, and they appear generally compatible with the signature-whistle paradigm. No relation was found between the emission rates (of all vocalizations) and the sampling times.
Document Type Master Thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Santos, Manuel Eduardo dos, 1961-; Assis, Carlos António da Silva, 1961-
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