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Abrir espaço à saúde mental - estudo piloto sobre conhecimentos, estigma e nece...

Autor(es): Silva, Inês Dias Ferreira Lima cv logo 1

Data: 2012

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.14/9260

Origem: Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa


Descrição
Segundo a Organização Mundial de Saúde (2010), saúde mental poderá ser definida como “Um estado de bem-estar em que o indivíduo percebe a sua própria capacidade, pode lidar com o stress normal da vida, pode trabalhar de forma produtiva, e é capaz de trazer uma contribuição para a sua comunidade.” Considera-se que, ao longo do ciclo de vida, todos os indivíduos irão vivenciar, directa ou indirectamente, alterações ao nível da saúde mental, as quais poderão ser designadas de problemas de saúde mental. Por sua vez, estes, quando dispostos em grau, intensidade e impacto significativos, poderão dar origem ao diagnóstico de uma perturbação mental específica (Rethink, 2008). Dados de 2006, demonstram que 1 em cada 5 adolescentes poderão desenvolver uma perturbação mental (OMS, 2001a). Neste sentido, desenvolver acções pró-saúde mental, junto dos jovens, denota-se como uma acção necessária e urgente. As acções de promoção de saúde mental têm vindo a verificar-se eficazes quando são utilizados os pilares da intervenção baseados na mental health literacy e estigma (Wyn, Cahill, Holdsworth, Rowling & Carson, 2000; Rickwood, Cavanagh, Curtis & Sakrouge, 2004; Campos, Costa & Palha, 2010). O presente estudo integra o projecto “Abrir Espaço à Saúde Mental”, que terá a duração de três anos, sendo que esta dissertação apenas compreende a fase inicial (1º ano). O objectivo geral desta investigação é explorar os conhecimentos, o estigma e as necessidades que adolescentes de 7º ano apresentam relativamente a questões de saúde mental, bem como compreender a importância e a tipologia de acções em torno desta temática. De modo a atingir estes objectivos, foi realizado um focus group, com recurso a um guião previamente construído e recolhidos dados sociodemográficos, junto de oito jovens. Os discursos dos jovens foram analisados seguindo-se os princípios da “Análise de Conteúdo”, possibilitando a construção de um sistema de categorias. De um modo geral, os resultados obtidos demonstram que os jovens que participaram no presente estudo apresentavam baixos níveis de mental health literacy, bem como indicadores de preconceitos, estereótipos e comportamentos discriminatórios associados à perturbação mental. Ao nível da relevância das acções, os jovens demonstraram-se interessados na sua participação, referindo a sua pertinência baseada na probabilidade de eles mesmos serem potenciais recursos de ajuda a pessoas com perturbação mental. According to the World Health Organization (2010), mental health presents itself as "a state of well-being in which the individual realizes his or her own ability, can cope with the normal stresses of life, can work productively, and is able to bring a contribution to their community." It is considered that, throughout the life cycle, all individuals will experience, directly or indirectly, changes to mental health, which may be designated mental health problems. In turn, these, when arranged in grade, significant impact, intensity and may give rise to the diagnosis of a mental disorder specific (Rethink, 2008). At 2006, resources show that 1 in 5 adolescents can develop a mental disorder (OMS, 2010a). In this sense, developing actions to promote mental health, among young people, denotes itself as a necessary and urgent action. The promotion of mental health, has been checking to be effective when they are used the pillars of mental health literacy-based intervention and stigma (Wyn, Cahill, Holdsworth, Rowling Carson, 2000; Rickwood, Cavanagh, Curtis Sakrouge, 2004; Fields, straw, 2010). This study is part of the project "Finding Space to Mental Health", which will run for two years, being that this dissertation only understands the pilot phase of this study. The general objective of this research is to explore the knowledge and the stigma with a group of young people from the 7th grade, as well as to gather information on the relevance and the configuration of the actions to promote mental health, targeted at young people. In order to achieve these objectives, a focus group was held, using a script previously constructed and applied a demographic questionnaire, along eight young. Will be a qualitative oriented data analysis, starting from the references of the young, and based on Content Analysis. Overall, the results show low levels of mental health literacy and performed some prejudice, stereotypes and discrimination behaviors. At the level of actions, young people have shown interest in participating, referring to their relevance based on the probability of potential resources themselves to help the people with mental disorder.
Tipo de Documento Dissertação de Mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Campos, Luisa
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