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Forma e matéria: a escultura barroca de Santo Estêvão do Museu de Santa Maria d...

Autor(es): Barata, Carolina cv logo 1 ; Cruz, António João cv logo 2 ; Carballo, Jorgelina cv logo 3 ; Araújo, Maria Eduarda cv logo 4 ; Teixeira, Vítor Rui Gomes cv logo 5

Data: 2009

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.14/4802

Origem: Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa


Descrição
Esta publicação teve origem numa comunicação oral apresentada em: V Congresso do CEIB - Centro de Estudos da Imaginária Brasileira, Vitória, 2007 Uma escultura sobre madeira, do Museu de Santa Maria de Lamas, representando Santo Estêvão, datável da primeira metade do século XVIII e com características de produção popular, foi objecto de um estudo que teve como principal objectivo a identificação dos materiais e a caracterização das técnicas utilizadas. Esse estudo iniciou-se no contexto de uma intervenção de conservação e restauro e envolveu a radiografia, para análise do suporte de madeira, a observação ao microscópio de cortes histológicos para a identificação da espécie, a espectrometria de fluorescência de raios X dispersiva de energias (EDXRF), para a identificação dos elementos com número atómico igual ou superior ao do cálcio, a microscopia óptica de reflexão com e sem luz polarizada (PLM e OM), para a identificação de pigmentos e caracterização da estratigrafia, e a espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e testes microquímicos, para o esclarecimento de algumas dúvidas relacionadas com a identificação dos pigmentos. Os resultados obtidos mostram que, salvo nalgumas extremidades, a imagem foi esculpida num só bloco de madeira de espécie frutícola sobre a qual foi aplicada uma camada de gesso e, excepto nas zonas de carnação e do cabelo, duas camadas de bolo arménio. As camadas correspondentes à carnação e ao cabelo assentam directamente sobre a preparação. Nas camadas superficiais foram identificados cré, branco de chumbo, umbra, vermelhão, mínio e um pigmento laranja de arsénio que a princípio se pensou ser realgar, mas que estudos mais pormenorizados, actualmente em curso, sugerem ter composição mais complexa. Foi também detectada a presença de folha de ouro em toda a área estofada e foram identificadas algumas situações que podem ter resultado de uma tentativa de contenção de custos. Ficheiros
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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