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Avaliação das escolas e actores locais: responder ou melhorar?

Autor(es): Grilo, Vasco cv logo 1 ; Machado, Joaquim cv logo 2

Data: 2009

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.14/13042

Origem: Veritati - Repositório Institucional da Universidade Católica Portuguesa


Descrição
O debate sobre a qualidade do sistema educativo ganhou nova dimensão com a aplicação às escolas de modelos de avaliação institucional. Estes modelos afirmam a autonomia dos serviços públicos e pressupõem a responsabilização e a prestação de contas. A escola, a autonomia e a avaliação são as entidades analíticas de base para o estudo da avaliação das escolas. Nesta comunicação, apresentamos os dados de um estudo de natureza qualitativa sobre o processo de auto-avaliação de uma escola secundária do norte de Portugal, com recurso à observação; à pesquisa documental e a entrevistas semi-estruturadas. Esta investigação permitiu identificar o tempo como uma variável essencial para a regulação de um jogo de interesses posto em marcha com a avaliação, num jogo centrado principalmente nos professores e na procura do modo certo de fazer as coisas (reacção) em detrimento de uma vontade própria de as fazer de uma determinada forma (acção). A investigação dá conta de um processo em que a escola move-se devagar e num registo defensivo, procurando mais a legitimação (responder) do que a transformação (melhorar). Identificam-se igualmente dimensões críticas e de desconforto, como os“resultados”, por comparação com outras áreas de mais fácil acolhimento, como as lideranças.
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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