Flores/89 - Dos Homens e da Natureza

• Autor(es): Martins, António M. de Frias
• Data: 1990
• Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.3/932
• Origem: Repositório da Universidade dos Açores
• Assunto(s): Expedição Científica; Departamento de Biologia; Ilha das Flores; Arquipélago dos Açores; Fauna; Flora
• Tipo de Documento: Relatório
• Idioma: Português

Descrição

IV Expedição Científica do Departamento de Biologia – Flores 1989. A direcção imprimida à investigação no Departamento de Biologia da Universidade dos Agores impõe um contacto contínuo com a Natureza. A estratégia de investigação no Departamento tem sido a de investir em áreas que, pela sua peculiaridade ou representatividade no Arquipélago, nos dêem a primazia do seu estudo e desenvolvimento. Por isso o Departamento investe na Ecologia, na Evolução, no Mar, na Luta Biológica. As nossas ilhas são laboratórios naturais, cobiçados por muitos cientistas ávidos de testar as suas teorias. Aqui, num clima ameno durante todo o ano graças à acção moderadora do mar, o que se aprendeu em terras de verão quente e inverno frio sofre modificações drásticas: seres sasonais reproduzem-se continuamente, plantas costeiras aparecem no cimo das montanhas, é verde durante todo o ano ... Aqui a evolução acontece e pode ser descoberta em cada pedra que se vira, sob cada folha que lentamente apodrece no solo. Nove ilhas, nove plataformas subindo acima da espuma das ondas em tempo diferente, foram outros tantos convites para colonizadores vagabundos de eras longínquas. Mas o que hoje vemos pode não corresponder ao que foi no princípio, e a nossa fortuna é termos mesmo à porta a chave que nos levará à solução desse enigma a que chamamos evolução. Por isso o contacto com a Natureza, a Natureza das nossas ilhas, é fundamental para a investigação, para a vida do Departamento de Biologia.