Autor(es):
Martins, António M. de Frias
; Cunha, Regina Tristão da
; Rodrigues, Armindo
; Brito, Carlos P.
Data: 1993
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.3/907
Origem: Repositório da Universidade dos Açores
Assunto(s): Endemismo; Malacofauna Terrestre; Moluscos Terrestres; Ilha de São Jorge (Açores)
Descrição
VII Expedição Científica do Departamento de Biologia - São Jorge e Topo - 1992. A fauna malacológica terrestre da ilha de São Jorge não tem despertado a atenção
dos especialistas por, aparentemente, não se destacar da malacofauna terrestre das ilhas
circundantes. Morelet não teve oportunidade de fazer recolhas em São Jorge durante a
sua estada de 6 meses nos Açores, em 1857; a fauna malacológica jorgense ficou, assim,
ausente da primeira e mais importante obra sobre a malacologia terrestre Açórica
(Morelet, 1860). Nobre (1924) assinalou para São Jorge cinco endemismos açóricos:
Helix [=Actinella] vespertina, profusamente distribuída no Grupo Central, Lauria
fasciolata, comum em todo o Arquipélago; das restantes espécies endémicas assinaladas
por Nobre para esta ilha, duas (Hyalinia [=Oxychilus) atlantica; Bulimus (="Napaeus")
vulgaris) são provavelmente identificações erróneas, pois são endemismos de São Miguel,
e a terceira (Bulimus (="Napaeus"] forbesianus), embora endémico do Grupo Central, não foi por nós recolhida. Backhuys (1975) estudou a malacofauna de São Jorge, tendo assinalado doze endemismos açóricos; se bem que Backhuys haja reconhecido a
existência de algumas espécies novas, sobre as quais não se debruçou, a presença de
Plutonia atlantica foi o registo mais importante.