Author(s):
Pimentel, Fernando Jorge Vieira 
Date: 1981
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.3/577
Origin: Repositório da Universidade dos Açores
Subject(s): Discurso; Escrita; Língua
Document details
No tempo da língua : reflexões sobre os valores, a Universidade e o Discursus d...
Description
“[…]. Goste-se ou não, nunca é gratuitamente que sobre o Homem os fogos se cruzam. O deslocamento da noção de escrita para o próprio centro das actividades crítica e criativa pulverizou com aparato toda uma ordenação antiga que propendia a separá-las. Jamais as coisas voltaram a ser como eram, desde que a nova crítica mostrou ter fôlego para ser mais do que a nova impostura que pretendera Picard. Já começa todavia a ser tempo de cada um se interrogar, livremente, no próprio momento em que a escrita se pratica, isto é, agora, se as alterações no campo dos factos se passaram (se passam ou, até mesmo, se poderiam ter passado) com a diafaneidade com que as quis o arquitecto do «jogo infinito dos espelhos». […]”
“[…]. Goste-se ou não, nunca é gratuitamente que sobre o Homem os fogos se cruzam. O deslocamento da noção de escrita para o próprio centro das actividades crítica e criativa pulverizou com aparato toda uma ordenação antiga que propendia a separá-las. Jamais as coisas voltaram a ser como eram, desde que a nova crítica mostrou ter fôlego para ser mais do que a nova impostura que pretendera Picard. Já começa todavia a ser tempo de cada um se interrogar, livremente, no próprio momento em que a escrita se pratica, isto é, agora, se as alterações no campo dos factos se passaram (se passam ou, até mesmo, se poderiam ter passado) com a diafaneidade com que as quis o arquitecto do «jogo infinito dos espelhos». […]”
Document Type
Article
Language Portuguese
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