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Fenomenologia e Psicologia

Autor(es): Luz, José Luís Brandão da cv logo 1

Data: 1995

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.3/1388

Origem: Repositório da Universidade dos Açores

Assunto(s): Descartes; Gustavo de Fraga; Heidegger; Husserl; Cogito; Epoché; A Priori; Fenomenologia; Psicologia; Psicologismo; Subjectividade; Transcendental


Descrição
A partir de algumas referências ao percurso de Gustavo de Fraga no campo da fenomenologia, procura-se analisar a sua abordagem da obra de Husserl, considerando de modo especial o sentido que a psicologia poderá reveste a partir do enquadramento que a fenomenologia lhe confere. Desde as Investigações lógicas, Husserl sublinha a necessidade de alcançar uma clarificação radical do pensamento a partir da origem subjectiva dos elementos a priori da lógica. Na análise dos caminhos que deverão conduzir a esta redução radical, Gustavo de Fraga detém-se com algum pormenor no que tem origem na psicologia e que, juntamente com o que segue a via da crítica cartesiana, é explicitamente desenvolvido no livro A crise das ciências europeias. Embora partilhando com Eugen Fink a opinião de que as análises husserlianas se desenvolvem no confronto dos resultados que se obtêm através de diferentes percursos, sem se circunscreverem a nenhum em exclusivo, manifesta a convicção de que a via a partir da psicologia representa uma forma «inconfundível» de acesso à subjectividade transcendental que «nos surge no derradeiro período da carreira de um filósofo que entrou triunfalmente no século como campeão do antipsicologismo».
Tipo de Documento Artigo
Idioma Português
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