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Vulnerabilidade, monitorização e risco na zona vulnerável do Tejo

Autor(es): Mendes, Maria Paula cv logo 1 ; Ribeiro, Luís F. cv logo 2 ; Paralta, Eduardo cv logo 3 ; Batista, Sofia cv logo 4 ; Silva, Emília cv logo 5 ; Cerejeira, Maria José cv logo 6 ; Sousa, Pedro Leão de cv logo 7

Data: 2006

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.9/438

Origem: Repositório do LNEG

Assunto(s): Hidrogeologia; Vulnerabilidade; Monitorização; Agricultura; Contaminação por nitratos; Pesticidas; Concelho da Golegã (Portugal); Concelho de Alpiarça (Portugal); Concelho de Santarém (Portugal); Concelho da Chamusca (Portugal); Concelho de Vila Nova da Barquinha (Portugal); Concelho de Constância (Portugal); Concelho de Torres Novas (Portugal)


Descrição
Em virtude das características hidrogeológicas e da ocupação agrícola intensiva, no dia 3 de Setembro de 2004, através da Portaria 1100/2004, o sector norte da zona aluvionar do Tejo foi designado zona vulnerável à poluição difusa de nitratos de origem agrícola (ZVT). Esta região abrangendo os concelhos da Golegã, Alpiarça, Santarém, Chamusca, Vila Nova da Barquinha, Constância e Torres Novas tem uma área aproximada de 19.124ha não estando contudo integrada a área protegida do Paúl de Boquilobo. Actualmente, a ZVT está a ser estudada no âmbito do projecto AGRO 530 intitulado ?Plano de Intervenção e Desenvolvimento de um Sistema de Apoio à Decisão para o Norte da Zona Aluvionar do Tejo?. Com início em Julho de 2004, participam neste projecto, o Instituto Superior de Agronomia (ISA), que coordena, o Instituto Superior Técnico (IST) e a Direcção Regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste (DRARO). A partir do momento em que se designa uma área como zona vulnerável uma das obrigações processuais é a elaboração de um plano de acção (segundo o Decreto-Lei 235/97, artigo 7º). Um dos objectivos deste projecto é contribuir para uma correcta implementação daquele plano de maneira a que nessa zona se pratique uma agricultura sustentável e socialmente aceitável. O trabalho, que agora se apresenta, pretende divulgar as principais linhas de força desse projecto. Os resultados já obtidos sobre a qualidade da água subterrânea naquela zona vulnerável, principalmente no que respeita à contaminação por nitratos e pesticidas, mostram que nas áreas envolventes da Golegã, da Azinhaga e da Chamusca ocorrem teores de nitratos muito acima do valor legal de 50 mg/l de NO3, e que num total de 89 amostras de água subterrânea, colhidas em 2004, em 27% foram detectados pelo menos, um dos pesticidas e/ou metabolitos analisados, sendo que, em 146 amostras de água subterrânea colhidas em 2005, a frequência de detecção de, pelo menos, um pesticida e/ou metabolito, foi de 38%. Estes resultados reforçam a necessidade do desenvolvimento de sistemas de apoio à decisão, particularmente para o uso sustentável de fertilizantes azotados e de pesticidas nas principais culturas da ZVT.
Tipo de Documento Documento de conferência
Idioma Português
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