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A influência da adaptação mental à doença oncológica na qualidade de vida do do...

Author(s): Sá, Eunice Maria Casimiro dos Santos cv logo 1

Date: 2001

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.12/881

Origin: Repositório do ISPA - Instituto Universitário

Subject(s): Psicologia da saúde; Qualidade de vida; Instrumentos; Stress; Coping; Doenças crónicas; Cancro; Adaptação; Health psychology; Quality of life; Instruments; Occupational stress; Coping; Chronic illness; Neoplasms; Adaptation


Description
Dissertação de Mestrado em Psicologia da Saúde Com o objectivo de conhecer a relação da adaptação mental à doença na sua qualidade de vida, procedeu-se à aplicação da escala de Ajustamento Mental à Doença (MAD) adaptada da MAC de Watson (1987) e da escala de avaliação da qualidade de vida da EORTC QLQ-C30, numa amostra de 122 doentes hemato-oncológicos em ambulatório, do IPOFG de Lisboa e do HSAC. No mesmo questionário de auto-preenchimento foram também incluídas variáveis demográficas, relacionadas com a doença e com o estado de saúde. As duas escalas, apresentaram propriedades psicométricas que permitiram a continuidade do estudo, sobreponíveis às obtidas por outros investigadores, nomeadamente os autores das escalas. Nas sub-escalas da MAD, obtiveram-se valores de Alfa de Cronbach entre 0.60 e 0,85. Encontrou-se correlação positiva entre Desespero/Desesperança, Fatalismo, Preocupação Ansiosa e Evitamento, e negativa entre Desespero/Desesperança e Espírito de Luta. Quanto às sub-escalas de funcionamento obtiveram-se valores de Alfa de Cronbach entre 0,77 a 0,82, excepto na sub-escala de funcionamento cognitivo onde foi encontrado um valor de 0,36. Na sub-escala de Qualidade de Vida Global obteve-se um valor de 0,8 e nas três sub-escalas de sintomas Fadiga, Náuseas/Vómitos e Dor valores entre 0,78 a 0,88. Conseguiram-se correlações positivas entre as sub-escalas de funcionamento e negativas destes com as sub-escalas ou itens de sintomas. O item que avalia o impacto financeiro esteve relacionado com mais sintomatologia e com pior Qualidade de Vida Global. Obtiveram-se diferenças estatisticamente significativas na análise comparativa entre grupos formados com base nas variáveis demográficas. Verificou-se que aos estilos de ajustamento mental Desespero/Desesperança e Preocupação Ansiosa esteve associado pior funcionamento (físico, ocupacional/papéis, emocional e cognitivo) e Qualidade de Vida Global menos favorável. O estilo de Fatalismo esteve relacionado com o pior funcionamento físico, ocupacional/papéis e de Qualidade de Vida Global. O de ajustamento mental Espírito de Luta associou-se ao melhor funcionamento social e Qualidade de Vida Global, enquanto os outros estilos, sobretudo o Desespero/Desesperança e Preocupação Ansiosa relacionaram-se com mais sintomas.
Document Type Master Thesis
Language Portuguese
Advisor(s) Ribeiro, José Luís Pais
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