Detalhes do Documento

Análise de duas experiências de competência numérica em golfinhos-roazes (tursi...

Autor(es): Martins, Ana Paz Gonçalves cv logo 1

Data: 2002

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.12/653

Origem: Repositório do ISPA - Instituto Universitário

Assunto(s): Psicologia experimental; Etologia; Comportamento animal; Golfinhos; Linguagem; Experimental psychology; Ethology; Animal behaviour; Dolphins; Language


Descrição
Dissertação de Mestrado em Etologia Nos últimos anos, a capacidade de discriminar estímulos diferindo na numerosidade começou a ser escudada em espécies filogeneticamente distantes. Com o objectivo de determinar a capacidade de competência numérica em Tursiops truncatos, quatro destes animais foram treinados a associar um determinado sinal ao número de argolas que deveriam recolher da piscina. Numa Fase I dois golfinhos foram treinados diariamente a discriminar dois estímulos visuais, constituídos por figuras geométricas bidimensionais representadas numa placa, correspondentes aos números 2 e 4. De modo a testar a sua capacidade de distinguir os dois sinais foram efectuados treinos de Delayed matching-to sample (DMTS) entre as placas, aliados aos treinos com argolas. Estes consistiram numa sequência de trials durante as quais, após a apresentação do estímulo, o animal deveria trazer o número de argolas correspondente. A análise aos resultados das sessões de teste mostra que não ocorreu uma discriminação entre as placas, nem uma associação entre o sinal visual e o número de argolas. Posteriormente, na Fase II, aos restantes golfinhos-roazes foram apresentados estímulos acústicos, representando os números 1 e 2. A utilização de sons como estímulos é geralmente caracterizada por uma aprendizagem rápida e, aparentemente, com pouco esforço por parte do animal. Tal como na Fase anterior o animal deveria trazer o número de argolas dependendo do som emitido e apenas as respostas positivas eram recompensadas. Os resultados obtidos nas sessões de teste, mostraram que, de um modo geral, o número de argolas recolhido foi independente do som emitido. Pode-se concluir que os animais tiveram uma grande dificuldade em interpretar os estímulos apresentados, não tendo efectuado uma associação entre o sinal emitido e o número de argolas a recolher. São apresentadas e discutidas as variáveis que deverão ser controladas em trabalhos futuros, assim como os aspectos metodológicos que poderão ter enviesado os resultados.
Tipo de Documento Dissertação de Mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Santos, Manuel Eduardo dos
delicious logo  facebook logo  linkedin logo  twitter logo 
degois logo
mendeley logo


    Financiadores do RCAAP

Fundação para a Ciência e a Tecnologia Universidade do Minho   Governo Português Ministério da Educação e Ciência Programa Operacional da Sociedade do Conhecimento União Europeia