Autor(es):
Cláudio, Victor
; Pereira, Maria Gouveia
; Robalo, Patrícia
Data: 1994
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.12/3093
Origem: Repositório do ISPA - Instituto Universitário
Descrição
Com a finalidade de elaborar um programa de
prevenção dirigida a uma população universitária,
esta investigação tem como objectivo analisar as
atitudes e crenças sobre a SIDA, já que estas, têm um
papel primordial no processamento de informação.
Vamos assim comparar, as respostas dos sujeitos a
situações auto-referentes e hetero-referentes, partindo
da hipótese de que existe uma maior permissibilidade
de comportamentos de risco, i.e., uma menor
prevenção quando o sujeito está envolvido na relação.
A nossa amostra é constituída por 255 estudantes
universitários, aos quais aplicamos um questionário
com perguntas fachadas.
Os resultados obtidos vão no sentido da hipótese
colocada, i.e., o sujeito subvaloriza o risco de infecção
quando está directamente envolvido na relação sexual;
embora possa estar em situação de risco, desenvolve a
crença de que a infecção só acontece aos outros.
Concluímos que, para promover uma adequada
campanha de prevenção se deverá ter um conhecimento
inequívoco sobre as crenças e atitudes da população
a que se dirige, face a sexualidade e a SIDA, de forma
a criar mensagens específicas dirigidas a grupos específicos. ABSTRACT: In order to elaborate a prevention programme
aiming an university population, this study focous ori
the analysis of attitudes and believes towards AIDS,
since these play a main role in information processing.
Therefore we will compare the subjects’ answers
about self-relating and hetero-relating situations,
assuming that there is a greater permissiveness
towards risky behaviours, i.e., a lesser preventiori
whenever the subject is self involve in the relationship.
Our sample is composed of 255 university students,
who were asked to fill in a questionnaire with closed
questions.
The results are in line with the earlier placed
hypothesis, i.e., the subject underevaluates the risk of
infection whenever he/she is directly involved in a
sexual relation; though under risky conditions the
subject develops the belief that infection is something
which only happens to others.
We then conclude that in order to promote an adequate
preventing campaign there should be a clear
awareness of believes and attitudes of the aimed
population, facing sexuality and AIDS, so as to create
specific messages directed to specific groups.