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Diferenças no funcionamento cognitivo entre idosos institucionalizados e não in...

Author(s): Vigário, Vanessa Raquel Marques cv logo 1

Date: 2012

Origin: Repositório Aberto do Instituto Superior Miguel Torga

Subject(s): Idoso, Declínio/Défice Cognitivo, institucionalização, variáveis sociodemográficas


Description
Existem poucos estudos que analisem as diferenças ao nível do funcionamento cognitivo entre idosos institucionalizados e idosos não institucionalizados. Alguns estudos parecem apontar e acentuar que a institucionalização pode ser relevante a determinar os níveis de declínio/défice cognitivo. Foram nossos objetivos explorar associações entre a variável institucionalização e diferentes variáveis sociodemográficas, testar diferenças ao nível do declínio/défice cognitivo por grupos em termos de variáveis sociodemográficas (e.g. homens, mulheres) e verificar se controlando o papel das variáveis sociodemográficas associadas ao declínio/défice a institucionalização continuava a ter um impacto no mesmo. A amostra contou com um total de 721 idosos (620 idosos institucionalizados e 101 idosos não institucionalizados). A amostra de idosos institucionalizados apresentou uma idade média de 80, 41 (DP = 7,14) e a de idosos não institucionalizados de 73, 46 (DP = 8,95). Ambas as amostras responderam a algumas questões sociodemográficas, ao Mini Mental State Examination (MMSE) e o Montreal Cognitive Assessment (MoCA), para avaliar o défice/declínio cognitivo. Verificou-se que as variáveis sociodemográficas sexo, idade, escolaridade e estado civil se relacionam com a institucionalização. Ficou demonstrado, também, que os idosos mais velhos, que não possuem grau de escolaridade e que não tenham companheiro são mais propensos a desenvolver défice/declínio cognitivo. Finalmente, foi possível apurar que, mesmo controlando o papel das variáveis sociodemográficas a institucionalização continua a determinar o défice/declínio cognitivo. Independentemente de algumas características sociodemográficas poderem determinar o desenvolvimento do défice/declínio cognitivo e mesmo contribuir para a institucionalização dos idosos, controlando o seu impacto, os resultados parecem indicar que o simples facto do idoso se encontrar institucionalizado pode pesar no desenvolvimento de défice/declínio cognitivo (ou no seu agravamento).
Document Type Bachelor Thesis
Language Portuguese
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