How credit rating agencies influence the stock markets : event study

• Autor(es): Branco, João Belo
• Data: 2012
• Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10071/6389
• Origem: Repositório do ISCTE-IUL
• Assunto(s): Credit ratings; Event studies; Abnormal returns; Efficient market theory; Classificação de risco de crédito; Estudo de eventos; Retornos anormais; Teoria da eficiência de mercado
• Tipo de Documento: Dissertação de Mestrado
• Idioma: Inglês
• Orientador(es): Sebestyén, Szabolcs

Descrição

Master thesis in fulfilment of MSc. in Finance / JEL: G14, G11 This study attempts to find whether rating agencies still have an impact on the stock market after the subprime crisis of 2008. I examine the abnormal returns surrounding the rating changes and outlooks, on the firms present in Standard & Poor’s 500 stock Index. The analysis goes partially along with previous literature. Initial rating opinions (outlooks) have much more impact than credit ratings, being clear a dominance of downside information significance over the upside one. Also in line with previous findings, Moody’s is the rating agency with the biggest impact on the American stock market, followed by Standard and Poor’s, leaving Fitch almost irrelevant. In addition, this study points out that rating agencies do not have such big impact on markets like before the 2008 crises, nonetheless they still influence a part of investors when taking their investment decisions otherwise no reaction would be noticed in the stocks’ abnormal returns. I analyze as well if it is possible to have continuous gains when investing upon credit rating announcements in the medium term and conclude that upon diversification an investing strategy can be used when one successfully predicts the rating change. However for outlooks our analysis is not conclusive. Este estudo tem como objectivo concluir se as agências de rating de crédito ainda têm um impacto significativo sobre o mercado de acções depois da crise do subprime de 2008. Para tal, observo os retornos anormais próximo da data em que se deram as mudanças de ratings e de outlooks nas empresas pertencentes ao Índice de acções Standard and Poor’s 500. A minha análise vai em parte de encontro aos estudos anteriores. As primeiras opiniões publicadas pelas agências de rating (outlooks) têm muito mais impacto nas acções que os ratings por si só. Sendo que existe uma clara permanência e acentuação das opiniões negativas em relação às positivas. Também de acordo com artigos publicados anteriormente, a agência Moody’s é a agência com mais impacto sobre o mercado de acções Americano, seguida pela Standard and Poor’s, sendo a Fitch quase irrelevante. É possível concluir também que estas agências, hoje em dia não têm um impacto tão significativo no Mercado como antes da crise de 2008, contudo ainda influenciam uma parte dos investidores quando estes tomam as suas decisões de investimento. Caso contrário não existiria impacto nos retornos anormais. Analiso, por último também a possibilidade de poderem ser gerados ganhos contínuos ao longo do tempo quando adoptando uma estratégia de investimento que segue os ratings de crédito num médio prazo. Concluindo que com suficiente diversificação e uma antecipação da mudança de rating é possível obter ganhos contínuos durante um certo espaço de tempo. No entanto sobre os outlooks, a análise não é conclusiva.