Autor(es):
Spring, Anita
Data: 2006
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10071/2705
Origem: Repositório do ISCTE-IUL
Assunto(s): Mulher empresária; Empreendedorismo; Economia informal; África Subsariana
Descrição
Informal and formal can be seen as «dual economies» of African countries. Governments
oTen concern themselves with the formal, while development agencies oTen support the
informal. This paper discusses the full landscape of entrepreneurship, considering both
sectors, and the range from small to large within each. It queries whether or not there can
be movement within and between sectors, and if the «rages to riches» upward movement,
as seen in developed countries, is possible in developing ones. The range of women in
traditional micro enterprises to the emerging new generation of African women owners
of large ‑scale companies are discussed in particular, but the research applies to both
men and women. A paradigm of the entrepreneurial landscape will be presented with
variables that consider demographics; types of typical enterprises and firms; product
sourcing and markets; start ‑up capital; and movement within and between the sectors.
Some conclusions are that the informal ‑formal distinction has been useful to disentangle
the landscape, but movement between may not be substantial other than minor taxation
for sites and services because of the entry requirements of capital, education, business
networks, etc. Similarly, within the formal sector of small to medium to large businesses,
there is some movement but they too are limited by access to capital, networks, market
intelligence and niches, and product innovation. Nevertheless, there is a growing cadre
of women at the top who both confound researchers/donors and provide role models for
success within their societies. O informal e o formal podem ser vistos como «economias duais» dos países africanos.
Os governos normalmente ocupam ‑se do formal enquanto as agências de desenvolvimento
apoiam frequentemente o informal. Neste texto discute ‑se o panorama abrangente do
empreendorismo, tendo em consideração ambos os sectores e as dimensões – de maiores a
menores – das actividades que estes comportam. Questiona ‑se a possibilidade de existir
mobilidade dentro e entre os sectores e se a mobilidade ascendente – «de muito pobre a
rico» – que se verifica nos países desenvolvidos é possível nos países em desenvolvimento.
Discute ‑se em particular um conjunto abrangente, desde as mulheres em micro ‑empresas
tradicionais às novas gerações de mulheres africanas proprietárias de grandes empresas,
embora a pesquisa se aplique quer a homens quer a mulheres. Apresenta ‑se um paradigma
do panorama empresarial, com variáveis que têm em conta a demografia, os tipos de
empresas e estabelecimentos típicos, o acesso aos produtos e aos mercados, o capital
inicial e a mobilidade dentro e entre sectores. Algumas das conclusões são que a distinção
informal ‑formal tem sido útil para compreender o panorama mas que o movimento entre
um e outro sector pode não ser substancialmente positivo, excepto em termos de redução
das taxas sobre estabelecimentos e serviços devido às exigências no que diz respeito ao
capital, à educação, redes de negócio, etc. Da mesma forma, no sector formal e desde
as pequenas às médias e grandes empresas, existe alguma mobilidade que, contudo, é
igualmente limitada devido ao acesso ao capital, às redes, ao conhecimento do mercado e
dos seus nichos, às inovações. Apesar disso, existe um conjunto crescente de mulheres no
topo, o que intriga os investigadores e os doadores ao mesmo tempo que servem de modelos
de sucesso nas suas sociedades.