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Moçambique 1964/1974: o factor mítico-religioso como elemento de segurança ou d...

Autor(es): Monteiro, Fernando cv logo 1

Data: 2011

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10071/2424

Origem: Repositório do ISCTE-IUL

Assunto(s): Moçambique; Guerra; Religioso


Descrição
Na Guerra de África (1961/74) a situação nos três teatros envolvidos implicaria como elementar, em qualquer deles, conhecer o terreno humano. Moçambique (1964/74) oferecia nisso grande complexidade, não só pela variedade das etnias como pela densidade percentual e cultural de algumas. Numa guerra subversiva, revolucionária, na qual as populações eram por definição o alvo essencial dos contendores (a guerrilha e o poder português), as culturas das etnias revestiam valor flagrante: eram o detonador do accionamento psicológico, no contexto de quaisquer argumentos usados pela subversão ou pela contra-subversão no aliciamento. Nas culturas, a tonicidade residia no mítico-religioso, tanto quanto às massas animistas como quanto às islamizadas. O Islão moçambicano (cerca de 1.200.000 de pessoas no início dos anos 1970), com Macuas e Ajauas dominando os itinerários étnicos mais significativos, aproveitaria a quem soubesse accioná-lo ou introverter-se-ia na sua segurança específica.
Tipo de Documento Documento de conferência
Idioma Português
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