Author(s):
Marques, Francisco Miguel Lopes Anjos
; Martins, Rosa Maria Lopes, orient.
Date: 2012
Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.19/1619
Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Viseu
Subject(s): Acidente vascular cerebral; Reabilitação; Recuperação da função; Recovery of function; Rehabilitation; Stroke
Description
Curso de mestrado em enfermagem de reabilitação Introdução – Segundo NERI (2001), a capacidade/independência funcional, tem sido
definida como grau de preservação do individuo na capacidade de realizar atividades básicas
de vida diária (ABVD´s) ou de autocuidado e também para desenvolver atividades
instrumentais de vida diária (AIVS´s). O AVC é, para todos os efeitos, a manifestação de uma
doença vascular cerebral, e as suas consequências são variadas e dependem da extensão e
localização da lesão do tecido nervoso (CAMBIER et al, 2005). A finalidade do processo de
reabilitação passa pela minimização do impacto do AVC quer para a vítima, quer para o seu
cuidador. Face a este enquadramento, a investigação pretendeu identificar níveis de
independência Funcional do doente pós AVC bem como a sua correlação com as variáveis
sociodemográficas e clínicas, comparando a independência funcional da admissão com a alta.
Métodos – Realizou-se um estudo transversal, analítico-correlacional, de natureza
quantitativa, de cariz descritivo, na qual participaram 60 doentes, internados no Centro de
Medicina de Reabilitação de Alcoitão, maioritariamente do sexo masculino (60%) e com
media de idades de 60,8 anos. No que concerne à colheita de dados, utilizou-se um
questionário de caracterização sociodemográfica, um questionário de caracterização clinica e
a Escala de Medida de Independência funcional – (MIF).
Resultados – As evidencias encontradas neste estudo demonstram que a independência
funcional teve um aumento em todas as dimensões da Escala de Medida de Independência
Funcional (MIF) quando comparado o momento da entrada com o da alta. As variáveis que
influenciaram significativamente a independência funcional, foram o estado civil (dimensão
autocuidados), o tempo de AVC (dimensão dos autocuidados, esfíncteres e locomoção), a
reabilitação na fase aguda (dimensão dos autocuidados, locomoção e mobilidade) e o
programa de reabilitação continuado.
Conclusão – As variáveis clinicas exercem uma maior influencia na independência funcional,
quando testadas dimensão a dimensão. Face ao supracitado, podemos concluir que o
programa de reabilitação, exerce um papel fulcral na independência funcional do doente, pelo
que este deve ser iniciado o mais precoce possível e continuado de forma enérgica.
PALAVRAS CHAVE: Doente, pós Acidente Vascular Cerebral, Independência Funcional ABSTRACT
Introduction - Second NERI (2001), the capacity / functional independence has been defined
as the degree of preservation of the individual's ability to perform basic activities of daily
living (ADL's) or self-care and also to develop instrumental activities of daily living
( AIVS's). Stroke is, for all purposes, the manifestation of a cerebral vascular disease and its
consequences are varied and depend on the extent and location of the lesion of nervous tissue
(Cambier et al, 2005). The purpose of the rehabilitation process involves the minimization of
the impact of stroke or to the victim, either to your caregiver. Against this background, the
research aims to identify levels of functional independence of patients after stroke and its
correlation with demographic and clinical variables, comparing the functional independence
from admission to discharge.
Methods - We conducted a cross-sectional study, analytic-correlational, quantitative,
descriptive in nature, in which participated 60 patients hospitalized at the Center for Medical
Rehabilitation Alcoitão, mostly male (60%) and average age 60.8 years. With regard to data
collection, we used a sociodemographic questionnaire, a questionnaire and clinical
characterization Scale Functional Independence Measure - (MIF).
Results - The evidence found in this study demonstrate that the functional independence has
increased in all dimensions of the Scale of the Functional Independence Measure (FIM) when
comparing the time of entry to discharge. The variables that significantly influenced the
functional independence were marital status (self-care dimension), the time of stroke (size of
self-care, sphincter and locomotion), rehabilitation in the acute phase (dimension of self-care,
transportation and mobility) and rehabilitation program continued.
Conclusion - The clinical variables exert a greater influence on functional independence,
when tested dimension to dimension. Given the above, we conclude that the rehabilitation
program, plays a central role in the patient's functional independence, so this should be
initiated as early as possible and continued vigorously.
KEYWORDS: Sick, post stroke, Functional Independence