Autor(es):
Baptista, João Manuel Ribeiro
Data: 2012
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.19/1579
Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Viseu
Assunto(s): Auto-conceito; Insuficiência renal crónica; Família; Family; Renal insufficiency, chronic; Self concept
Descrição
Introdução: A doença crónica e nomeadamente a IRC, provocam restrições na vida humana.
Dados empíricos referem que os doentes apresentam um baixo nível de autoconceito, quando
não apoiados pelas famílias. A questão de investigação que partiu de base ao estudo foi: Em
que medida as variáveis sociodemográfica, clínicas e funcionalidade familiar influenciam o
autoconceito nos doentes com IRC?
Objectivos: Descrever o perfil sociodemográfico dos doentes com IRC; avaliar o
autoconceito nos doentes com IRC; relacionar o autoconceito com variáveis
sociodemográficas, variáveis clinicas e funcionalidade familiar.
Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo e correlacional. A amostra do estudo contou
com 97 doentes com IRC do HSTV; na CB e no HSJP; sendo 54.6% do sexo masculinos e
45.4% do sexo feminino. A colheita de dados foi realizada através de um questionário para
caracterização sociodemográfica, clinica e autoconceito – Inventário Clínico aplicado de 1 de
Março a 30 de Maio de 2011.
Resultados: Verificámos 37.5% dos sujeitos analisados existiam outras comorbilidades,
sendo que a HTA estava presente em 53.3% dos indivíduos. A média da escala de APGAR foi
de 8.42 (Dp=2.55), denotando elevados níveis de funcionalidade familiar. Observou-se que
61,9% dos doentes possuíam um autoconceito alto e médio alto. O score médio total do
Autoconceito era de 70,41 (Desvio Padrão: 10.25). Existiu uma associação positiva deste (p<
0,05) com a idade, a situação profissional, o tipo tratamento e a decisão clínica.
Conclusões: Este estudo permitiu constatar de forma efectiva qual a linha orientadora que a
equipa de saúde deve seguir nos cuidados ao doente com IRC.
Palavras- Chave: Doente com IRC, Autoconceito, Funcionalidade Familiar. ABSTRACT
Introduction: Chronic disease and in particular chronic kidney disease, causing restrictions
in human life. Empirical studies indicate that patients who are not supported by their families
have a low self-concept. The research question that left the study was based: In what way do
social demographic variables, clinical and family functioning influences the self-concept in
patients with chronic kidney disease?
Objectives: Describe the social demographic profile of patients with chronic renal failure;
evaluate the self-concept in patients with this chronic kidney disease, the self-concept relate to
social demographic variables, clinical variables and family functioning.
Methodology: Quantitative study descriptive and correlational. The study sample had 97
patients with chronic renal failure the HSTV, in CB and HSJP, and 54.6% were male and
45.4% female. Data collection was conducted through a questionnaire for social
demographics, clinical and self-concept - Clinical Inventory operative from 1 March to 30
May 2011.
Results: We found 37.5% of the subjects discussed there were other comorbidities, and the
hypertension was present in 53.3% of individuals. The average APGAR scale was 8:42
(standard deviation: 2.55), indicating high levels of family functioning. It was observed that
61.9% of patients had a high average and high self-concept. The average total score of the
Self-concept was 70.41 (standard deviation: 10.25). There was a positive association of this (p
<0.05) with age, employment status, the kind treatment and clinical decision.
Conclusions: This study allowed to establish an effective manner which the guideline that the
team should follow health care to the patient with chronic renal failure.
Keywords: Patient with Chronic Kidney Disease, Self-Concept, Family Functioning.