Autor(es):
Areias, Paula Alexandra Pombo Pereira
Data: 2011
Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.19/1543
Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Viseu
Assunto(s): Comportamento na saúde; Cooperação do doente; Epidemiologia; Factores de risco; Neoplasias do colo do útero; Prevenção primária; Programas de rastreio; Epidemiology; Health behavior; Mass screening; Patient compliance; Primary prevention; Risk factors; Uterine cervical neoplasms
Descrição
Enquadramento: O cancro do colo do útero é o segundo tipo de cancro mais frequente na
mulher, a adesão ao rastreio possibilita a identificação do problema numa fase precoce.
Objectivos: O nosso estudo tem como objectivo analisar em que medida as características
sóciodemográficas e profissionais, os conhecimentos em relação ao cancro do colo do útero
e rastreio, as crenças de saúde afectam a adesão ao rastreio.
Métodos: Realizamos um estudo de natureza quantitativa, não experimental, explicativo,
descritivo, correlacional, transversal, retrospectivo. O estudo foi realizado através da
aplicação de um questionário, onde exploramos os dados sóciodemográficos, os
conhecimentos acerca do cancro do colo do útero e do rastreio e as crenças de saúde. O
questionário foi aplicado a 306 mulheres inscritas no ACES Dão Lafões I, com idades
compreendidas entre os 24 e os 64 anos, que se encontravam nas salas de espera dos vários
serviços.
Resultados: Quando analisada a adesão ao rastreio do cancro do colo do útero, verificou-se
que a maioria das mulheres faz o rastreio. As mulheres que apresentam maior adesão ao
rastreio do cancro do colo do útero, são as que se encontram casadas ou a viver em união de
facto, o estado civil influencia a adesão ao rastreio do cancro do colo do útero. O tipo de
conhecimentos face ao cancro do colo do útero do colo do útero não afecta a adesão ao
rastreio. Relativamente ás Crenças de Saúde (nota Global), apuramos que estas influenciam a
adesão ao rastreio do cancro do colo do útero.
Conclusão: A atitude da mulher face á realização do rastreio do cancro do colo do útero é
determinante para a redução deste cancro, visto que, o padrão epidemiológico da doença, se
caracteriza por um período longo entre a detecção das primeiras lesões e a instalação da
doença.
Palavras-chave: Adesão, , rastreio, cancro do colo do útero. ABSTRACT. Background: Cancer of the cervix is the second most common cancer in women, adherence
to screening allows the identification of the problem at an early stage.
Objectives: Our study aims to examine the extent to which sociodemographic and
professional characteristics, knowledge about cancer and cervical screening, health beliefs
affect adherence to screening.
Methods: We conducted a quantitative, non-experimental, explanatory, descriptive,
correlational, cross-sectional, retrospective. The study was conducted by applying a
questionnaire, which explored the socio-demographic data, knowledge about cervical cancer
and screening and health beliefs. The questionnaire was administered to 306 women enrolled
in ACES Dão Lafões I, who aged between 24 and 64, who were in the waiting rooms of
various services.
Results: When analyzed adherence to screening for cancer of the cervix, it was found that
most women do the screening. Women who have greater adherence to screening for cancer of
the cervix, are those that are married or living in de facto unions, marital status influence
adherence to screening for cancer of the cervix. The type of knowledge in relation to cervical
cancer of the cervix does not affect adherence to screening for cancer of the cervix. Given
health beliefs (note Global), we found that they influence adherence to screening for cervical
cancer.
Conclusion: The woman's attitude to the performance of screening for cervical cancer is
crucial to reduce this cancer, since the epidemiological pattern of disease, is characterized by
a long period between the detection of the first injury and the onset of the disease .
Keywords: Adherence, screening, cancer of the cervix.