Avaliação de populações locais de abóbora menina (Cucurbita maxima Duch. ex Lam)

• Author(s): Marreiros, A. ; Sousa, J. B. ; Andrade, L. ; Quedas, M. F. ; Leitão, J. ; Veiga, Í. ; Marcelino, F.
• Date: 2005
• Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.15/150
• Origin: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Santarém
• Subject(s): Abóbora; Cucurbita maxima; Variedade indígena; Ensaio; Valor genético; Carácter agronómico
• Document Type: Conference Object
• Language: Portuguese

Description

Projecto Agro nº 58 - Recursos genéticos de Cucurbitáceas - Abóboras e Melancias A cultura da abóbora tem importância significativa na dieta alimentar portuguesa, tendo o seu consumo tendência para aumentar, continuando a ter procura as espécies normalmente cultivadas entre nós, nomeadamente a abóbora menina (Cucurbita maxima Duch. Ex Lam), registando-se uma tendência cada vez maior para a valorização das populações locais. Na sequência do trabalho desenvolvido em 2002 e 2003, foi instalado em 2004 um ensaio no Centro de Experimentação Hortofrutícola do Patacão/Direcção Regional de Agricultura do Algarve (CEHFP/DRAALG) em Faro, com o objectivo principal de fazer a avaliação agronómica de 4 acessos (dois provenientes de Banco Português de Germoplasma Vegetal (BPGV) – 8276 e 8278 e dois recolhidos na região do Algarve pela DRAALG – 44 e 46), complementado com a caracterização morfológica e biomolecular. Este ensaio foi instalado em blocos casualizados, com 4 repetições (12 plantas/tratamento) e uma densidade de plantação de 0,33 plantas.m-2. A plantação foi efectuada em 7 de Maio de 2004, tendo-se realizado 10 colheitas (de 5 de Agosto a 7 de Outubro). Os acessos mais produtivos foram o 46 e o 44, entre os quais não se registaram diferenças significativas. A produção média destes dois acessos foi de cerca de 3,7 kg.m-2. Os resultados apresentados nesta comunicação foram considerados bastante interessantes e permitem concluir que temos populações locais com interesse agronómico, que deverão ser melhor estudadas e preservadas.