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Cognição, depressão e estado de saúde: correlações com indicadores funcionais

Autor(es): Pinheira, Vítor cv logo 1 ; Alves, Daniela cv logo 2 ; Pires, Marília cv logo 3

Data: 2013

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.11/2199

Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco

Assunto(s): Idosos; Depressão; Estado cognitivo; Estado de saúde


Descrição
Introdução: O envelhecimento além da diminuição da capacidade funcional acarreta consigo outros problemas, pois do ponto de vista vivencial o idoso está a passar por uma situação de perdas contínuas que são o motivo para o aparecimento de sentimentos de solidão e isolamento, e consequentemente dar origem a estados depressivos. Todas as restrições e efeitos negativos, associados ao avançar da idade podem conduzir a alterações na capacidade funcional e no estado cognitivo, resultando num conjunto de limitações funcionais e fragilidades, com consequente perda de mobilidade, de autonomia, da qualidade de vida e uma maior probabilidade de um acréscimo de problemas de saúde. Uma melhor compreensão dos fatores que contribuem para a qualidade de vida relacionada com a saúde (QVRS) pode ajudar a desenvolver e aplicar estratégias de promoção da saúde do idoso. Objectivos: Avaliar a funcionalidade da pessoa idosa, através da força, mobilidade e nível de atividade física com outras variáveis do sujeito como o estado cognitivo, a depressão e o estado de saúde e perceber quais os instrumentos que melhor se correlacionam com as variáveis mencionadas. Relacionar estas variáveis com as características sociodemográficas e os consumos de cuidados de saúde. Metodologia: Estudo descritivo, transversal e correlacional. Amostra selecionada através de um conjunto de critérios de exclusão e inclusão, nos distritos de Castelo Branco e s Santarém; amostra de conveniência com 118 indivíduos, predominantemente feminina (71,2%), com média de idade de 79,53 ± 7,815 anos, residindo maioritariamente em instituições para a terceira idade (55,1%). Os instrumentos utilizados foram o Mini Mental State Examination, a Escala Geriátrica de Depressão, o Questionário do Estado de Saúde - SF12, o International Physical Activity Questionnaire, o Time Up and Go e a força de preensão manual. Resultados: Encontraram-se resultados significativos nas correlações entre o estado cognitivo, o estado depressivo e as dimensões do estado de saúde. Foi possível verificar relações significativas entre estas variáveis e o nível de atividade física, bem como com medidas da função física (força de preensão, mobilidade). Verificaram-se ainda relações significativas com algumas variáveis sociodemográficas e os consumos de cuidados de saúde. Conclusões: A relação entre as dimensões física e cognitiva, a sua relação com estados depressivos, com fatores sociodemográficos e com a percepção do estado de saúde permitem compreender a funcionalidade como uma dimensão global determinante no entendimento do envelhecimento e dos seus efeitos.
Tipo de Documento Documento de conferência
Idioma Português
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