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Aprender matemática e ciências em espaços não formais no 1.º Ciclo do Ensino Bá...

Autor(es): Marques, Andreia Cristina Duarte cv logo 1

Data: 2013

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.11/2091

Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco

Assunto(s): Educação Básica; Educação em matemática; Educação em ciências; Espaços de educação não formal; Geometria e medida; Horto de Amato Lusitano


Descrição
Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Educação Pré- Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. Este Relatório apresenta o resultado da ação desenvolvida nas unidades curriculares de Prática Supervisionada (em Educação Pré- Escolar e Ensino do 1º CEB), no âmbito do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. Integra ainda o desenvolvimento de uma investigação, surgida da necessidade de se saber mais acerca das aprendizagens em espaços de educação não formal, adquiridas através de atividades realizadas nesses espaços e da sua articulação com as aprendizagens em espaços de educação formal. O estudo foi concretizado no ano letivo 2012/2013 numa turma de 2º ano de escolaridade, constituída por 24 alunos, de um Agrupamento de Escolas da cidade de Castelo Branco, na qual desenvolvemos a nossa prática supervisionada. A problemática da investigação centrou-se na interação entre as aprendizagens realizadas em espaços de educação não formal e as realizadas nos espaços formais. Desta, emergiu a seguinte questão norteadora do estudo: as atividades prático/ experimentais realizadas no Horto de Amato Lusitano contribuem para aprendizagens de índole curricular, designadamente em Matemática e Estudo do Meio, e estimulam o gosto por estas áreas disciplinares? Partindo desta questão, os objetivos formulados foram: 1) Construir e avaliar recursos didáticos que realcem as atividades práticas no Horto de Amato Lusitano, como experiências de aprendizagem em Matemática e Estudo do Meio; 2) Compreender se os espaços não formais contribuem para aprendizagens concetuais significativas, incluindo o desenvolvimento de competências pessoais e sociais das crianças; 3) Compreender se as atividades experimentais realizadas no Horto de Amato Lusitano, contribuem para a integração das áreas de Matemática e Estudo do Meio. Relativamente ao tipo de investigação, optámos por uma metodologia de investigação-ação, de natureza qualitativa. Como técnicas de recolha de dados utilizámos as notas de campo, a observação participante, a entrevista semiestruturada, o questionário, os registos dos alunos e os registos fotográficos. Como técnica para análise dos dados utilizámos a análise de conteúdo com base na definição de categorias de análise. A triangulação metodológica permitiu aumentar a validade dos resultados. Os resultados deste estudo permitem concluir que as atividades realizadas no Horto de Amato Lusitano contribuíram para aprendizagens de índole curricular, designadamente em Matemática e Estudo do Meio, no 2º ano do 1º Ciclo do Ensino Básico, e estimularam o gosto por estas áreas disciplinares. Emerge ainda deste estudo que há uma maior motivação, interesse e empenho, por parte dos alunos (neste caso do 2º ano do 1º CEB), na concretização das atividades em espaços de educação não formal, o que lhes permite obter aprendizagens mais significativas, que ficam ainda mais coesas e coerentes com o complemento das aprendizagens em espaços de educação formal.
Tipo de Documento Dissertação de Mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Jorge, Fátima Regina Duarte Gouveia Fernandes; Paixão, Maria de Fátima Carmona Simões da
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