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O rio Vez - ordenamento aquícola e a gestão sustentável da espécie piscícola Sa...

Autor(es): Vieira, Sandra Cristina Ribas cv logo 1

Data: 2011

Identificador Persistente: http://hdl.handle.net/10400.11/1190

Origem: Repositório Científico do Instituto Politécnico de Castelo Branco

Assunto(s): Salmo trutta; espécies piscícolas; rio de montanha; ordenamento piscícola; vegetação ripícola; gestão sustentável


Descrição
Dissertação apresentada à Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco com vista à obtenção do Grau de Mestre em Tecnologias e Sustentabilidade dos Recursos Florestais. O estudo realizou-se no rio Vez, curso de água que pertence a bacia hidrográfica do rio Lima e a região hidrográfica do Minho e Lima localizado no concelho de Arcos de Valdevez. As margens do Rio Vez, devido a sua diversidade de habitats e espécies que albergam foram classificadas como Sitio de Importância Comunitária (SIC) para a Conservação. O trabalho de campo foi realizado em duas fases (Marco/Abril e Junho), tendo-se estudado um total de 16 trocos de amostragem. Procedeu-se a caracterização do elenco florística ao longo dos trocos inventariados e a amostragem da ictiofauna através da pesca elétrica. Neste âmbito, efectuou-se a analise dos dados respeitantes a idade, crescimento, condição física e ou coeficiente de condição física (factor "K") dos exemplares monitorizados. Os resultados confirmaram estarmos perante um curso fluvial constituído por uma grande diversidade de habitats, os quais parecem apresentar reduzidas taxas de artificialização. O elenco florística dos trocos de amostragem e apresentado em tabelas por ordem decrescente de abundância. A truta fário, a boga e a enguia representam as espécies piscícolas mais euribiontes neste curso de água. Neste sentido, verifica-se que o rio Vez possui a truta-fário quase desde a nascente ate a confluência com o rio Lima. O escalo e dominante nos trocos médios do Rio Vez, seguido da panjorca e do barbo. Nos últimos dois trocos (15 e 16), mais a jusante, perto da foz, e de salientar a captura de alguns exemplares de lampreia em fase juvenil e de truta-marisca. Em face destes resultados, importa salientar a inexistência de espécies exóticas. Para a totalidade dos 16 trocos de amostragem, a truta apresenta um crescimento isométrico e revela uma ligeira falta de robustez.
Tipo de Documento Dissertação de Mestrado
Idioma Português
Orientador(es) Rodrigues, António Manuel Moitinho Nogueira
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