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Controlo de qualidade: a cereja no topo do bolo

Author(s): Lopes, A cv logo 1 ; Lourenço, A cv logo 2 ; Rodrigues, A cv logo 3 ; Silva, A cv logo 4 ; Ribeiro, C cv logo 5 ; Lourenço, H cv logo 6 ; Matos, R cv logo 7 ; Marques, S cv logo 8

Date: 2013

Persistent ID: http://hdl.handle.net/10400.10/931

Origin: Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca

Subject(s): Controlo de qualidade; Anatomia patológica; Laboratórios clínicos


Description
Prémio da Melhor Comunicação Oral Introdução: As metodologias de controlo interno de qualidade são uma exigência dos sistemas de certificação e acreditação de laboratórios. A discussão/divulgação deste tipo de ferramentas no contexto da anatomia patológica facilitaria a sua implementação na rotina laboratorial, constituindo um desafio para todos os profissionais. Objectivos: Elaborar uma ferramenta de controlo interno de qualidade técnico (CIQT) diário, transversal à Macroscopia, Histologia, Citologia, Histoquímica, Imunohistoquímica e Microscopia Electrónica, de forma a detectar precocemente falhas e proceder, se possível, à sua correcção imediata. Material e Métodos: Em cada área laboratorial estabeleceram-se etapas de verificação (ex. microtomia) onde são identificados e registados os desvios observados (ex. dobras/pregas). Na etapa final, aplica-se uma escala de classificação transversal a amostras, lâminas e/ou grelhas. Esta é aplicada de acordo com parâmetros específicos de cada área e com o potencial impacto na interpretação dos desvios registados. Resultados: Obteve-se uma escala de avaliação qualitativa/quantitativa que permite classificar as diferentes unidades de trabalho de “Não satisfaz/1” (“presença de desvios que podem influenciar ou impedir a interpretação”) a “Muito Bom/5” (“ausência de desvios”). Na presença de desvios, estes são registados com base numa listagem codificada. Conclusão: A utilização desta metodologia de CIQT de forma constante e contínua possibilita a identificação de potenciais desvios e a sua eventual correcção imediata. A classificação das várias unidades de trabalho permitirá a obtenção de valores de referência, cuja monitorização e controlo poderão contribuir para a adopção de procedimentos de melhoria, individuais e/ou colectivos, promovendo o envolvimento de todos os profissionais. Referências Bibliográficas: 1. CHKS – Insight for better healthcare, Programa de acreditação internacional para organizações de saúde, Normas para a acreditação. 3ª edição, Versão 1. CHKS, 2010. 2. Estratégia de controlo de qualidade interno técnico em histologia [em linha]. Amadora: Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, 2011. Disponível na http://hdl.handle.net/10400.10/337. [Trabalho apresentado no Congresso Técnico de Anatomia Patológica, XII, Espinho, 2011] 3. FURNESS, Peter – An overview of quality control. In BANCROFT, John; GAMBLE, Marilyn – Theory and practice of histological techniques. 5th edition. Churchill Livingstone. 2002. ISBN 0443064350. P. 33-42. 4. HLADIK, Christa; WHITE, Charles – Immunohistochemistry quality control. In BANCROFT, John; GAMBLE, Marilyn – Theory and practice of histological techniques. 6th edition. Churchill Livingstone Elsevier. 2008. ISBN 978-0-443-10279-0. p. 473-492. 5. Imunohistoquímica: um exercício de gestão e qualidade [em linha]. Amadora: Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, 2011. Disponível na http://hdl.handle.net/10400.10/338. [Trabalho apresentado no Congresso Técnico de Anatomia Patológica, XII, Espinho, 2011] 6. NP EN ISO 15189. 2006, Laboratórios clínicos – Requisitos particulares da qualidade e competência (ISO 15189:2003). Caparica: IPQ. 55p. 7. RHODES, Anthony; MILLER, Keith – Internal quality control and external quality assessment of immunocytochemistry. In BANCROFT, John; GAMBLE, Marilyn – Theory and practice of histological techniques. 5th edition. Churchill Livingstone. 2002. ISBN 0443064350. P. 465-498. 8. SILVA, Ana; APARÍCIO, Samuel – Microscopia Electrónica de transmissão: Diagnosticar com Controlo de Qualidade. Congresso Técnico de Anatomia Patológica, XIII, Figueira da Foz, 2011 [Comunicação Oral]. 9. STIRLING, J. W.; CURRY, A. – Quality Standards for Diagnostic Electron Microscopy; Ultrastructural Pathology. 31, 5 (2007), 365-367. 10. UKNEQAS for Cellular Pathology Technique – Quality Manual. 6th edition. UKNEQAS, 2012. 11. UKNEQAS for Immunocytochemistry and In Situ Hybridisation – Participants Manual. london. UKNEQAS, 2001
Document Type Conference Object
Language Portuguese
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